sexta-feira, 31 de maio de 2019

Alice Cooper compartilha como sua fé em Cristo está impactando o mundo do hard rock

O membro do Hall of Fame do Rock and Roll, Alice Cooper, tornou-se um cristão, mas decidiu não deixar o mundo do hard rock porque, ele diz, ser parte de seu testemunho.

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Os cristãos precisam amar a Igreja, alerta pastor Rick Warren

"Um dos maiores crimes que eu vejo em nossa sociedade hoje é que muitos cristãos usam a igreja, mas não a amam", diz o pastor Rick Warren

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Kodi Lee, músico cego e com autismo impressiona jurados do America’s Got Talent

Músico cego e com autismo, Kodi Lee, emociona a todos os jurados do America's Got Talent fazendo história ao ter a campainha de ouro acionada. Assista

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Vila Sésamo trás personagem que compartilha a importância da adoção

Vila Sésamo, lança novo muppet para "apoiar" crianças adotivas, pais adotivos e provedores que atendem famílias adotivas."

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Imagem de Jesus brilhando através das nuvens torna-se viral

Uma foto supostamente tirada do sol brilhando através das nuvens na Argentina se tornou viral por parecer uma imagem de Jesus Cristo .

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Rede de TV cristã é incendiada em Jerusalém

Estúdio da emissora de televisão cristã Daystar Television Network de Jerusalém é completamente destruída por incendiário que invadiu o local de madrugada.

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Cristão iraquiano sobrevive sendo queimado vivo pelo Estado Islâmico 3 vezes: ‘[Jesus] falou comigo’

'Eles me queimaram, mas eu não queimei': cristão iraquiano atacado pelo Estado Islâmico recorda a sobrevivência milagrosa

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“Ser cristão não coloca a pessoa acima do sofrimento”, diz psicanalista sobre suicídio

“Ser cristão não coloca a pessoa acima do sofrimento”, diz psicanalista sobre suicídio

A depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo e continua afligindo cada vez mais a população mundial, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2017.

O Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina — 5,8% da população sofre com o transtorno, que afeta um total de 11,5 milhões de brasileiros.

De acordo com o psicanalista Eduardo Silva, as mudanças provocadas pela pós-modernidade têm afetado a estrutura emocional das pessoas. “Questões como pertencimento, reconhecimento e sentido para a nossa existência, podem ser abalados”, disse em entrevista ao Guiame.

Se para alguns a depressão é “falta de Deus”, o psicanalista esclarece que a afirmação de que “crente não fica deprimido” é equivocada. “No consultório por vezes aparecem pessoas com alto grau de sofrimento pelo que está passando e ainda agravado pela culpa pois de onde se esperava o consolo, vem a repreensão”, observa.

Outra questão psicológica que tem se tornado um problema no âmbito cristão é o aumento de casos de suicídio, inclusive entre líderes e pastores. Eduardo Silva alerta que “o fato de ser cristão não coloca a pessoa acima do sofrimento e principalmente da enfermidade”.

“Esperar que alguém, por ser pastor, não passe por esse tipo de sofrimento, é negar a nossa limitação humana. Talvez este seja um ponto para a nossa reflexão: existe tanta expectativa, pressão, demanda de cuidado do outro, competitividade e solidão no ministério pastoral, que o adoecimento pode ir acontecendo de maneira a não nos darmos conta de quão profundo estamos penetrando nessa noite escura da alma”, avalia o psicanalista.

“Nesse ponto quero lembrar da recomendação do Apóstolo Paulo a Timóteo: ‘Cuida-te de ti mesmo!’. Não só espiritualmente, mas física e emocionalmente também”, destaca Eduardo Silva, em referência a 1 Timóteo 4:16.

Confira a entrevista completa abaixo:

Guiame: Por que a depressão se tornou o mal do século?

Eduardo Silva: De fato temos um aumento substancial no diagnóstico da depressão desde meados do século XX e continua crescendo no presente século.

Cerca de 5,8% da população brasileira sofre de depressão (11.548.577 de pessoas) e 9,3% sofre de distúrbios relacionados à ansiedade (18.657.943 de pessoas). Como brasileiros estamos acima da média mundial e em primeiro lugar na América Latina (dados oficiais publicados pela OMS em 23 de fevereiro de 2017).

Precisamos considerar que existem múltiplas causas que contribuem para esse quadro depressivo. Aliás, muitos dos sofrimentos estão ligados à sua época. Hoje não sofremos como a cem anos atrás por exemplo, a realidade, os problemas e preocupações eram outras. Nesse momento em que alguns chamam de pós-modernidade, hipermodernidade, modernidade líquida etc., vivemos uma realidade que nos afeta a todos mas de forma singular.

Em um mundo globalizado — com mudanças acontecendo todo o tempo e em uma velocidade estonteante — marcado pelo narcisismo, pela sociedade do espetáculo, do empreendedorismo de si, pelo individualismo e ruptura dos laços sociais, seja na família, entre amigos, no trabalho e até na igreja, nem todos respondem bem à esse sofrimento; o que pode levar a pessoa a uma depressão a ansiedade e a outros tipos de doenças sejam elas de fundo emocional ou não.

Questões como pertencimento, reconhecimento e sentido para a nossa existência, podem ser abalados. Existem outros fatores que poderiam ser mencionados, como o da constituição da estrutura psíquica, mas que não temos como comentar sem nos alongarmos em termos clínicos.

Guiame: Muitos acreditam que depressão é “falta de Deus”. Como você enxerga a relação entre depressão e fé?

Eduardo: Podemos tomar  como exemplo o profeta Elias. Após derrotar os profetas de Baal (1 Reis 18), dando grande prova de fé e coragem, foi ameaçado por Jezabel e se retirou para o deserto caminhando um dia inteiro, não levou comida e nem água, e ali desejou a morte.

Longe de querer fazer um diagnóstico, de uma coisa pelo menos podemos estar certos, Elias não estava feliz e realizado, mas profundamente triste, decepcionado e frustrado,  “talvez” deprimido com a situação que estava vivenciando naquele momento. Ele não via mais sentido em continuar vivendo e se não fosse o anjo com pão e água talvez ele tivesse alcançado o seu propósito.

Percebam que em um primeiro momento ele se alimenta mas volta a dormir, não recobra o ânimo de imediato, é despertado segunda vez e novamente se alimenta, só então ele começa a caminhada que durará 40 dias, ou seja tem um tempo, tem uma caminho a percorrer, tem um processo para superar aqueles sentimentos que haviam se apossado dele, mesmo ele sendo um profeta, um homem de fé e marcado por uma forte e inequívoca experiência com o poder de Deus.

Depressão requer cuidado. A afirmação de que “crente não fica deprimido” é equivocada. No consultório por vezes aparecem pessoas com alto grau de sofrimento pelo que está passando e ainda agravado pela culpa pois de onde se esperava o consolo, vem a repreensão.

Guiame: Como as igrejas podem identificar e lidar com pessoas depressivas?

Eduardo: O primeiro passo é entendermos que estamos vivendo um momento em que não só a depressão, mas ansiedade, burnout, bipolaridade, cutting (automutilação, principalmente em adolescentes) e bullying fazem parte do nosso dia a dia. Pessoas que estão à nossa volta, podem estar sofrendo com esses males. Boa parte desses termos já fazem parte do nosso vocabulário mesmo sem sabermos direito o seu significado clínico.

Promover espaços e momentos de acolhimento na comunidade é importante. Não é raro que a pessoa participe de um culto por exemplo mas o sofrimento permaneça latente ou ela não se sinta à vontade para falar sobre o que está sentindo.

Promover encontros com a temática de saúde emocional pode ser um caminho para o acolhimento nesses casos, criando oportunidades de narrativas sobre o que se está passando, falar a respeito é um início. Muita dor e sofrimento pode ser mitigado e até sublimado em momentos como esse.

Mas para isso, precisamos estar disponíveis, aprender a olhar para o outro, para o próximo e percebermos se algo está acontecendo com ele. Outra atitude importante é de nos dispormos a ouvir, mas ouvir atentamente e sem julgamento ou respostas e soluções rápidas  para sofrimentos complexos. Estar ao lado, ouvir com amor, acolher, abraçar. Na dúvida, recomendar, com muito cuidado e sabedoria, que a pessoa procure a ajuda de um especialista.

Guiame: O suicídio também se tornou uma realidade nas igrejas, especialmente entre os líderes. Por que pessoas tão entregues à fé têm sofrido com isso?

Eduardo: Esse é um tema dos mais delicados e também um tabu, dentro e fora das igrejas. Os próprios especialistas se dividem quanto a abordagem do tema. Recentemente uma série chamada “13 Reasons Why” acabou por trazer à tona essa discussão. Muitos jovens e adolescentes assistiram a série e aconteceu um misto de identificação que precisou ser tratada com aqueles que estavam mais sensíveis emocionalmente e poderiam ser afetados, e também provocou um debate de como andam nossos jovens e adolescentes, e quais os cuidados necessários para com eles.

Ao mesmo tempo, nos últimos anos, nos chegam notícias de pastores ou de seus familiares que cometeram suicídio. Isso tem sido um choque e motivo de muita discussão, mas acho que ainda temos muito o que avançar nesse tema. Não nos aprofundamos o suficiente e não sei se estamos avançando no sentido de oferecer mais espaços e oportunidades para que esses líderes possam se dar conta da real necessidade do cuidado de si.

O fato de ser cristão não coloca a pessoa acima do sofrimento e principalmente da enfermidade. No caso específico do suicídio, a maioria dos diagnósticos apontam para um quadro de doença e, não em poucos casos, havia o devido acompanhamento e tratamento psiquiátrico.

Esperar que alguém, por ser pastor, não passe por esse tipo de sofrimento é negar a nossa limitação humana. Talvez este seja um ponto para a nossa reflexão: existe tanta expectativa, tanta pressão, demanda de cuidado do outro, tanta competitividade e solidão no ministério pastoral, “tão entregues” — para usar um termo que você mesmo usou na pergunta — que o adoecimento pode ir acontecendo de maneira a não nos darmos conta de quão profundo estamos penetrando nessa noite escura da alma.

Nesse ponto quero lembrar da recomendação do Apóstolo Paulo a Timóteo: “Cuida-te de ti mesmo!”. Não só espiritualmente mas física e emocionalmente também.

Pode parecer meio óbvio mas não fazemos isso, a saber: tirar um tempo para nós mesmos, tempo para reflexão, mas também para o “não fazer nada”. Tempo para fazer coisas que nos deem prazer. Fazer exercícios físicos, nem que seja caminhada. Consultar um médico regularmente, cuidar da alimentação, do sono enfim... Cuidar de si, talvez seja isso o mais importante a fazer nesse momento.


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Prepare-se para um novo boom imobiliário! E os preços? Vão subir

Prepare-se para um novo boom imobiliário! E os preços? Vão subir

A economia de mercado é regulada basicamente por um fator chamado "Lei da oferta e procura", ou seja, nos períodos em que a oferta de imóveis excede a procura, os preços tendem a cair. Já em períodos nos quais a procura passa a superar a oferta, a tendência é o aumento do preço.

O preço de um imóvel pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os consumidores busquem adquirir o que está no mercado, mas não é o único.

Existem outros elementos a serem considerados nesta equação, entre eles:

  • Os desejos e necessidades das pessoas;
  • O poder de compra;
  • A disponibilidade de imóveis - concorrência;
  • Existência de outras oportunidades que desestimulem a aquisição de imóveis;
  • A capacidade das construtoras em produzirem determinadas imóveis desejados.

Para sustentar minha opinião de que você deve se preparar para um novo boom imobiliário, destaco 3 razões para que você saiba que os preços irão subir:

1º A oferta de imóveis disponíveis

Dados do Secovi - Sindicato da Habitação e da Embraesp mostram que nos anos de 2015 e 2016 houve uma redução no número de lançamentos de 25,5% e 36,40%, respectivamente. Já em 2017 e 2018 houve aumento no número de ofertas que chegaram a 31.400 e 32.800 unidades na Cidade de São Paulo, ultrapassando, por pouco a média dos últimos 14 anos que foi de 30.500 unidades.

No mesmo período as vendas também foram potencializadas, apesar do estrondoso desemprego que assola milhões de pessoas no Brasil, em especial as regiões metropolitanas.

A média de vendas de unidades novas nos últimos 14 anos, somente foi alcançada em 2018, existindo, portanto um vácuo de compradores que saíram do mercado de compra de imóveis, ou seja, uma retomada rápida da economia, trará esses compradores para as imobiliárias e ainda não existirá unidades prontas para atender esse público, estimulando a compra de usados, forçando novamente o preço para o alto.

Mas, será que os imóveis atenderão a necessidade dos compradores? Em sua maioria, sim. As construtoras ofertam unidades de 2 dormitórios (65% dos lançamentos), na zonas sul e leste de São Paulo (50%), até 45m2 (60%), até R$ 240.000,00 (51%).

Já a procura dos compradores está focada em unidades de 2 dormitórios (63% dos comercializados), na zonas sul e leste de São Paulo (55%), até 45m2 (60%), até R$ 240.000,00 (47%).

Desta forma, concluo que se em situações de preocupação política-econômica com mudança radical da chegada de novo governo, com ambiente de disputas na aprovação da reforma previdenciária e tributária, além do pior desemprego vivenciado pelos brasileiros, imagine se alguns destes fatores forem resolvidos (como acredito) até o fim do primeiro ano do Governo Jair Bolsonaro, gerando desenvolvimento e investimento no país, a procura de imóveis aumentará significativamente gerando desiquilíbrio na lei da oferta e procura e, por consequência, aumento nos preços dos imóveis.

2º O sonho das pessoas é ainda ter a casa própria

Esse é o grande desejo do brasileiro, que movimenta todos os anos bilhões no mercado imobiliário. Diante de novo estilos de vida e de gerações digitais cada vez menos presas a um local específico, qual o espaço ocupado por esse sonho na mente e na vida das pessoas?

Para responder essa questão e saber e conhecer o cenário de quem ainda não realizou o sonho da casa própria, a startup MindMiners, especializada em pesquisas digitais, elaborou um levantamento entre 29 de junho e 3 de julho de 2018, entrevistando 1 mil pessoas.

Para 52% dos brasileiros, a aquisição do imóvel é a grande prioridade, enquanto que para 28% é a segunda maior prioridade, à frente de estudar; comprar móveis, um carro e viajar. Em relação a organização, 59% dos entrevistados afirmaram que têm o hábito de fazer um planejamento financeiro e 39% economizam todo mês para comprar um imóvel.

Para 60% das pessoas, somente será possível obter uma casa ou apartamento se contar com um bom financiamento. Por outro lado, boa parte (73%) tem receio de se comprometer com parcelas altas de um imóvel e não conseguir quitar.

Sobre as formas de pagamento, 34% não sabe como fará e 31% pretende financiar. A maioria (28%) deseja comprar o imóvel em um intervalo de 1 a 5 anos. A maior preferência de quem deseja adquirir o bem é por casa, com 74%, enquanto os demais 26% optam por apartamento.

Desta forma, vendo os números acima é possível concluir que a compra da casa própria ainda ocupa um lugar de destaque na mente dos brasileiros.

3º A procura pode ser restabelecida rapidamente enquanto a oferta de imóveis, não.

Diferentemente de qualquer produto que se pode colocar em linha de produção, e por mais que as obras hoje usem tecnologia que as permitam celeridade maior na entrega de casas e apartamentos, a produção imobiliária, da concepção à entrega percorre um grande e demorado processo que vai desde de a escolha do terreno, aprovação de projetos, obtenção de certificados, venda de unidades na planta, financiamento da obra e efetiva construção.

Ao contrário disso, a procura de imóveis para se comprar vem da necessidade, segurança e oportunidade, o que pode ocorrer muito rápido. Ainda mais quando os bancos coltarem a colocar nos extratos dos clientes: "Parabéns, você tem um crédito aprovado de R$ 250.000,00 para comprar uma casa".

Aí, meu irmão, não tem jeito. O clima aquece o coração, a animo aparece e você vai sair para comprar. Por isso esteja preparado para aproveitar (e não sofrer) com um novo boom imobiliário!

Forte abraço.

Por Genys Alves Jr, empresário, advogado, pastor e corretor de imóveis há 18 anos com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. É membro integrante da Rede Imobiliária Secovi (Sindicato da Habitação) e um dos participantes na elaboração do Manual de Boas Práticas para o mercado de terceiros publicado pelo SECOVI/SP.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.


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Brasileiros com ascendência judaica lutam para recuperar identidade e fé perdidas

Brasileiros com ascendência judaica lutam para recuperar identidade e fé perdidas

Nas últimas décadas, o Brasil experimentou um inesperado ressurgimento judaico alimentado pelos descendentes de judeus portugueses e espanhóis forçados a se converter ao cristianismo nos tempos coloniais, que ultimamente recuperaram sua identidade e fé perdidas.

Hoje, graças a novas ferramentas para o estudo da genealogia e a ajuda de um rabino de boas-vindas, os Bnei Anusim (“filhos dos coagidos”), como são chamados, deram os primeiros passos para serem novamente reconhecidos como judeus.

As primeiras famílias judias do Brasil foram expulsas da Península Ibérica a partir do século 16, quando a Espanha e as colônias de Portugal no Novo Mundo estavam explodindo. Antes de serem deportados, muitos já haviam sido forçados a se converter ao catolicismo romano e eram oficialmente conhecidos como “cristãos novos”.

No século 17, pelo menos um quarto da população brasileira era formada por cristãos-novos, muitos dos quais alcançaram proeminência econômica e política. Seu sucesso fez deles alvo de ressentimento de seus compatriotas, bem como da Inquisição. Muitos foram acusados ​​de conduzir secretamente rituais judaicos e muitas vezes foram presos ou torturados.

Abandono do judaísmo

Diante da pressão que sofriam, os Bnei Anusim abandonaram suas tradições judaicas ao longo dos séculos ou as combinaram com ideias católicas. A Virgem Maria era frequentemente associada à Rainha Ester, e as figuras de Moisés e Jesus estavam frequentemente interligadas. Outros se tornaram céticos em relação à religião como um todo.

Mas, de acordo com Paulo Valadares, historiador e especialista dos Bnei Anusim, várias famílias de cristãos-novos conseguiram manter suas tradições, evitando certos alimentos, mantendo a distância que podiam da igreja e se casando dentro da nova comunidade cristã.

Os Bnei Anusim - também conhecidos pelo termo espanhol depreciativo “marranos” - geralmente tinham dois nomes: um do Antigo Testamento que era usado na comunidade e outro inspirado pelo Novo Testamento para uso público. As redes clandestinas, muitas vezes com seus próprios símbolos e linguagem secretos, mantinham-nos em contato uns com os outros e com comunidades semelhantes que ainda viviam na Europa.

“Eles também escaparam das grandes cidades na costa e se estabeleceram no campo, onde poderiam viver uma vida mais reclusa”, conta Valadares.

Retorno

Quando os holandeses invadiram o Brasil em meados de 1600, alguns cristãos-novos acolheram seus novos governantes mais tolerantes, e muitos anusim mudaram-se para os territórios holandeses no Caribe ou Nova Amsterdã (depois Nova York) após os holandeses serem expulsos de seu último reduto Recife.

Os 23 fundadores da Congregação Shearith Israel em Manhattan - a sinagoga mais antiga dos Estados Unidos - eram refugiados de Recife.

Na década de 1970, um descendente de cristãos-novos chamado João Medeiros desencadeou o movimento de retorno ao judaísmo. As primeiras comunidades Bnei Anusim a reivindicar publicamente o judaísmo novamente foram fundadas na parte nordeste do país, onde muitos se estabeleceram.

A necessidade de entender suas próprias origens levou Ricardo de Almeida à jornada em direção ao judaísmo. Criado como católico romano e agora com 49 anos, havia se convertido ao evangelicalismo. Mas em 2016, ele contratou um genealogista no estado da Bahia para pesquisar as origens de sua família.

Ricardo logo descobriu que tinha um ancestral português do século 17 que havia sido proibido de trabalhar para a Inquisição por causa de seu status de novo cristão.

“Então ficou provado que eu sou um Bnei Anusim”, disse Almeida. Ele apresentou suas descobertas a um especialista em Lisboa, que certificou sua origem sefardita.

Com o aprofundamento de seu interesse pelas raízes judaicas, ele procurou o rabino Gilberto Ventura e sua esposa, Jacqueline, que moram em São Paulo. Três anos antes, em uma série de vídeos on-line, o rabino Ventura - ele mesmo meio Ashkenazi, meio sefardita - havia começado a tratar da questão dos Bnei Anusim.

Nordeste

Ventura disse que se interessou pelos Bnei Anusim depois que seu estudo da história brasileira o levou a perceber o quão profundamente eles influenciaram a cultura do nordeste do país.

“Pessoas de todo o país começaram a me procurar”, disse Ventura, 45. “Eles disseram: ‘Finalmente, alguém está falando por nós na comunidade judaica’.” Eu viajei para cinco estados para me encontrar com essas pessoas”.

Ricardo almeida diz que “agora sou um membro orgulhoso deste grupo e sinto que minha missão é mostrar aos meus compatriotas as raízes judaicas que temos, que foram tiradas de nós”.

Sinagoga

Hoje os Venturas são os líderes espirituais de 20 comunidades em todo o Brasil, com mais de 900 pessoas em sua Sinagoga Sem Fronteiras. O rabino e sua esposa visitam cada comunidade pelo menos uma vez por mês e se comunicam por telefone ou pela internet. Apesar da descendência de cristãos-novos não ser um pré-requisito para a adesão, muitos nas congregações são.

Hélcio Magalhães, empresário de 49 anos em São Paulo, é outro membro da comunidade de Ventura. Ele também procurou informações sobre suas origens familiares e descobriu alguns cristãos-novos entre seus ancestrais, alguns deles figuras históricas importantes. “Um teste de DNA demonstrou que parte da minha família veio de Israel”, disse.

Agora Magalhães estuda hebraico e história judaica com o rabino. “Outro dia uma pessoa me entrevistou em uma pesquisa e perguntou a minha religião. Eu disse a ele que sou judeu. As coisas parecem fazer mais sentido para mim agora.”

Reconhecimento

Embora a tradicional comunidade judaica no Brasil tenha demorado a aceitar os cristãos-novos, o trabalho de Ventura está ganhando reconhecimento internacional.

Em Israel, o chefe da corte rabínica de Jerusalém, rabino Eliyahu Abergel, endossou seu processo de conversão como válido de acordo com as leis judaicas e disse que sua obra é o cumprimento da profecia de Isaías sobre o eventual retorno dos judeus a Israel. Dez membros da sinagoga de Ventura estudam em yeshivas em Israel.

Uri Blankfeld, coordenador internacional do Instituto de Estudos Sefardi e Anusim do Colégio Acadêmico de Netanya, em Israel, disse que sua organização localizou cerca de 60 comunidades judaicas no Brasil.

“Essas comunidades que detectamos são organizadas em torno dos preceitos judaicos, com frequência regular ao Shabat e às festividades religiosas. Mas o número de descendentes no país é imenso”, afirmou.

No final do ano passado, Ventura e um jovem de sua sinagoga viajaram para Nova York para participar de uma comemoração do 365º aniversário da Congregação Shearith Israel. O rabino que oficiou a cerimônia disse ao jovem brasileiro em seu discurso de abertura: “Lamentamos ter deixado você para trás. O que importa é que você finalmente nos encontrou”.

Depois de séculos perdidos, os Bnei Anusim estão prontos para dar sua contribuição única à comunidade judaica internacional.

“Eu disse a eles que deveriam se orgulhar”, disse o rabino Ventura. “Eu os considero os grandes heróis do mundo judeu hoje em dia.”

 


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Espaguete mediterrâneo com filés de atum

Espaguete mediterrâneo com filés de atum

Ingredientes:

1 berinjela média com casca, cortada em cubos médios (com cerca de 2 cm) (220g)
Sal a gosto
2 colheres (sopa) de azeite
1 lata de filé de atum em azeite de oliva com alho Gomes da Costa (125g)
1 cebola média cortada em gomos finos
2 tomates, sem pele e sem sementes, cortados em cubos médios (160g)
Manjericão fresco rasgado a gosto
200g de macarrão tipo espaguete

Modo de Preparo:

Distribua a berinjela numa peneira e salpique sal. Deixe descansando por cerca de 1 hora. Com o auxílio de papel toalha, seque a berinjela.

Numa frigideira grande antiaderente, aqueça metade do azeite e frite metade da quantidade de berinjela até começar a dourar, mexendo de vez em quando. Repita o mesmo procedimento com o restante do azeite e da berinjela. Reserve.

Na mesma frigideira, aqueça o azeite do Filé de Atum Gomes da Costa e doure aí a cebola. Acrescente os tomates e continue refogando até começarem a murchar. Junte a berinjela reservada e tempere com sal, pimenta do reino e manjericão a gosto. Reserve.

Cozinhe o espaguete conforme recomendação da embalagem. Escorra a massa e despeje sobre o refogado de legumes. Junte o Atum Gomes da Costa e misture.

Dica de chef: Os legumes devem ficar inteiros e macios. A berinjela temperada com sal deve descansar na peneira, para que o sal retire do legume o excesso de água.

Variação: Acrescente alcaparra ao refogado.


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Como usar peças pesadas e leves no mesmo look

Como usar peças pesadas e leves no mesmo look

Misturar peças de tecidos mais invernais com outras de tecidos mais leves pode ser a maneira perfeita de inovar nos looks de meia-estação. Para os dias com temperatura mais amena, a combinação dos materiais mais pesados com materiais fluidos é muito bem-sucedida. Além disso, é uma forma diferente de explorar as peças que você já tem no guarda-roupa. Confira a seleção da Claudia:

 

(Foto: Thais Vandanezi/Claudia)

Blusa de tricô, Raissa, na Mares, R$ 867
Vestido de tule, Christian Dior, preço sob consulta
Brincos de metal (usados em todas as fotos), Louis Vuitton, R$ 2540
Bolsa de couro, Celine, na Bo Bags, aluguel sob consulta

 

(Foto: Thais Vandanezi/Claudia)

Trench coat de vinil, Morena Rosa, R$ 899
Vestido de chiffon, Olympiah, R$ 1349
Bolsa de couro e camurça, Tory Burch, R$ 3110
Sandálias de couro de camurça, Pynablu, R$ 775

 

(Foto: Thais Vandanezi/Claudia)

Casaco de linho, Iorane, na OQVestir, R$ 989
Blusa de seda, Olympiah, R$ 679
Calça de sarja, Osklen, R$ 497

 

(Foto: Thais Vandanezi/Claudia)

Blusa de algodão, Bianza, na Mares, R$ 687
Saia de seda, Bobstore, R$ 950
Gola de tricô, Shoulder, R$ 99
Bolsa de material sintético, Forever 21, R$ 105,90
Botas de camurça, Schutz, R$ 470

 

(Foto: Thais Vandanezi/Claudia)

Macaquinho de vinil, Morena Rosa, R$ 899
Camisa de seda, Bobstore, R$ 1490
Botas de couro, Schutz, R$ 520

 

(Foto: Thais Vandanezi/Claudia)

Trench coat de linho, Handred, R$ 850
Camisa de poliéster, Forever 21, R$ 102,90
Saia de couro, Luiva, R$ 1499
Bolsa de couro, M.Belle, para Luisa Meirelles, R$ 427
Botas de couro, Schutz, R$ 520

 

(Foto: Thais Vandanezi/Claudia)

Cardigã de poliéster, Forever 21, R$ 102, 90
Calça de sarja, Forever 21, R$ 92,90
Blusa de tricô, Viviane Furrier, R$ 349,90
Cinto de camurça, Thiago Mendonça, na Village, R$ 420

 

(Foto: Thais Vandanezi/Claudia)

Casaco de tricô, Coven, R$ 1700
Blusa de malha, Olympiah, R$ 689
Saia de seda, Stella McCartney, na NK Store, R$ 6590
Botas de camurça, Christian Dior, R$ 6500

 

(Foto: Thais Vandanezi/Claudia)

Blazer de lã, NK Store, R$ 2390,90
Body de Lycra, Haight, R$ 298
Calça de seda, Iorane, NXT LVL no OQVestir, R$ 989

*Preços consultados em Abril/2019. Sujeitos à alteração

Modelo: Luiza Martinelli (Ford) | Beleza: Julio Elibio | Fotos: Thais Vandanezi | Assistente de foto: Camilo Fernandes | Tratamento de Imagens: Doctor Raw | Produção de moda: Andreia Matos | Styling: Henrique Tank | Concepção Visual: Ícaro Guerra


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Bolsonaro cogita um ministro do STF ‘evangélico’ durante discurso em igreja

Bolsonaro cogita um ministro do STF ‘evangélico’ durante discurso em igreja

Ao participar de um evento no templo da Assembleia de Deus em Goiânia (GO), na manhã desta sexta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro questionou ao público presente se não está na hora de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter um ministro assumidamente evangélico.

“Não me venha a imprensa dizer que eu quero misturar a Justiça com a religião. Todos nós temos uma religião ou não temos. E respeitamos e tem que respeitar. Será que não está na hora de termos um ministro do Supremo Tribunal Federal evangélico?”, disse. O presidente foi aplaudido em pé por cerca de 40 segundos.

De acordo com o presidente, a Corte legisla quando discute a possibilidade de equiparar homofobia ao crime de racismo. Bolsonaro também questionou aos presentes. 

“Então, com todo respeito ao Supremo Tribunal Federal, uma pergunta: existe algum, entre os 11 ministros do Supremo, evangélico, cristão assumido?”, indagou.

 “O Supremo Tribunal Federal agora está discutindo se homofobia pode ser tipificado como racismo. Desculpe aqui o Supremo Tribunal Federal, que eu respeito e jamais atacaria outro poder, mas, pelo que me parece, estão legislando. E eu pergunto aos senhores: o Estado é laico, mas eu sou cristão”, afirmou.

Marcado para o dia 5 de junho, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, anunciou que o julgamento sobre a criminalização da homofobia deverá ser retomado no dia 13 de junho. Seis ministros já votaram para que a discriminação contra homossexuais, bissexuais e transexuais seja enquadrada como crime de racismo até o Congresso Nacional aprovar uma lei sobre o tema.

As discussões sobre homofobia e descriminalização da maconha sofrem resistência de setores do Congresso, entre eles a bancada evangélica e o PSL, partido do presidente. O adiamento do julgamento ocorre em um momento em que o Supremo é acusado de atropelar o Congresso e legislar sobre temas controversos.


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Joyce Queiroz é presença confirmada na Expoevangélica 2019

Joyce Queiroz é presença confirmada na Expoevangélica 2019

Em julho, a Expoevangélica realizará sua 14ª edição, prometendo trazer a Fortaleza grandes sucessos e novos nomes da música gospel. Entre as bandas, grupos e cantores que já estão confirmando presença na grande exposição de artigos evangélicos está Joyce Queiroz (Universal Christian Music Group).

Joyce se apresentará no palco principal do evento, divulgando seus lançamentos e músicas de trabalho.

Cobertura ao vivo e em tempo real

A 14ª Expoevangélica também contará com a cobertura ao vivo e em tempo real do Portal Guiame, sempre com matérias e entrevistas exclusivas diretamente do evento.

Para acompanhar esta cobertura exclusiva, fique ligado em nossas redes sociais, pela página Facebook.com.br/portalguiame e no Instagram pelo perfil @guiame_oficial .

Serviço:
Expoevangélica 2019
Data(s): 3 a 6 de julho
Local: Centro de Eventos do Ceará
Endereço: Av. Washington Soares, 999 - Edson Queiroz, Fortaleza - CE
Entrada: 1kg de alimento não perecível


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China intensifica guerra contra os cristãos, que não param de crescer

China intensifica guerra contra os cristãos, que não param de crescer

Em 4 de junho de 1989, os fiéis da China passaram a viver sob uma nova condição, enquanto o governo chinês massacrava milhares de manifestantes pró-democracia na Praça Tiananmen, em Pequim, líderes do Partido Comunista criavam estratégias para aumentar o controle sobre a religião.

Os grupos cristãos foram obrigados a se registrar em associações “patrióticas” do Estado ou a viver sob o risco de punição como “cultos do mal”.

Ansiosa por manter o acesso aos mercados ocidentais, Pequim aplicou seletivamente essas regras nas grandes cidades. A clandestinidade cristã rural suportou o peso do fechamento de igrejas e do aprisionamento em massa de seus membros em campos de trabalho forçado.

Apesar disso, o cristianismo chinês ainda experimentou um crescimento espetacular nos 30 anos seguintes.

Segundo reportagem do Wall Street Journal, hoje pode haver mais de 100 milhões de cristãos chineses. Todos, com exceção de 36 milhões, praticam sua fé fora do controle do governo.

O sociólogo de Purdue, Fenggang Yang, projetou que a China poderá ter quase 250 milhões de cristãos até 2030. O Partido Comunista fala em 90 milhões de pessoas.

Restrições religiosas

Em 2018, o presidente Xi Jinping começou a aplicar as normas religiosas para conter o crescimento da igreja e a adaptar a crença cristã aos ditames do partido. Ele colocou o controle direto das igrejas ao oficialmente ateu Partido Comunista.

Com essa postura, algumas megaigrejas subterrâneas urbanas foram fechadas. Milhares de fiéis foram presos e vários pastores protestantes proeminentes receberam longas sentenças de prisão.

No início deste mês, o regime lançou uma campanha nacional para erradicar as igrejas não registradas.

O presidente Xi chama essa política de “sinicização”. O objetivo é tornar as religiões instrumentos do Partido Comunista, que fazem propagada ao lado de materiais religiosos das igrejas.

O governo confirmou isso quando inadvertidamente postou documentos internos, baixados pela ChinaAid, uma organização cristã de direitos humanos sem fins lucrativos, revelando que pretendia “conter o crescimento superaquecido do cristianismo”.

No ano passado, na província de Henan, 10.000 igrejas protestantes foram condenadas, embora a maioria tenha sido registrada no estado. Durante 2018, mais de um milhão de cristãos foram ameaçados ou perseguidos e 5.000 presos.

Entre eles está um residente permanente americano, o pastor John Sanqiang Cao, 60 anos, que está cumprindo sete anos por “organizar travessias ilegais de fronteira” para levar ajuda a Mianmar.

Os regulamentos do presidente chinês também proíbem que menores de idade entrem nas igrejas e proíbam escolas dominicais e acampamentos bíblicos. Nas igrejas, os símbolos cristãos às vezes são substituídos por retratos de Xi Jinping. As igrejas sobreviventes podem ter de substituir os ensinamentos bíblicos por valores socialistas.

O Pentágono estima que até três milhões de muçulmanos uigures tenham sido detidos na província de Xinjiang, mas Pequim não pode fazer o mesmo com 100 milhões de cristãos. Porém, a tecnologia ainda permite a repressão em massa.

A polícia encomendou câmeras de reconhecimento facial instaladas dentro de Zion, uma megaigreja protestante não oficial em Pequim, levando o pastor a fechá-la.

Se a história é qualquer medida, a repressão pode, em última análise, fortalecer a fé dos crentes. O pastor Wang Yi e sua esposa foram presos em dezembro e aguardam julgamento por subversão.

Em uma carta de despedida, ele encorajou todos os crentes: “Nessa guerra, em Xinjiang, em Xangai, em Pequim, em Chengdu, os governantes escolheram um inimigo que nunca pode ser aprisionado - a alma do homem. Portanto, eles estão condenados a perder essa guerra”.


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Instituto Salmos lança o single "Vida de Adoração" nas plataformas digitais

Instituto Salmos lança o single "Vida de Adoração" nas plataformas digitais

O Instituto Salmos está lançando nesta sexta-feira (31) o single "Vida de Adoração" nas plataformas digitais. A canção foi composta e interpretada pelo aluno do Instito (agora formado) Juninho Ribeiro. Segundo o cantor, foi durante as aulas que veio a inspiração. Para ele, a adoração é a essência do servir a Deus.

“Quando estudei no Instituto, em uma das aulas da matéria ‘Essência da Adoração’, Deus me mostrou bem claro que Ele nos criou para o adorar, louvar. E a verdade é que não adianta apenas cantarmos bem, tocarmos bem um instrumento, se a adoração não for a essência de tudo o que fazemos”, destacou.

A canção leva o ouvinte a refletir sobre o que é ter uma vida de adoração. Para Juninho, toda atitude ou decisão deve ser colocada diante de Deus e que mesmo em meio a dificuldades é preciso ser grato.

"Dedicar uma vida de adoração não é fácil, em meio a tudo que temos passado. A verdade é que hoje somos mais forçados a murmurar, reclamar com tudo que tem acontecido no nosso país, no nosso dia a dia. A falta de emprego, a falta de uma estrutura nos leva a isso e nos desestabiliza", pontua.

O single Vida de Adoração já está disponível nas plataformas digitais e também no canal do Instituto no YouTube.

“Se pararmos para ver os detalhes vamos notar que mesmo em meio a um caos, Deus tem agido e trabalhado em nosso favor, cuidando de nós e é vendo esses pequenos detalhes ou até mesmo sem ver, que devemos adorar a Deus.”, finaliza.


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Ludmila Ferber celebra avanço no tratamento de câncer: "No caminho do milagre"

Ludmila Ferber celebra avanço no tratamento de câncer: "No caminho do milagre"

Depois de realizar novos exames, a cantora Ludmila Ferber anunciou nesta quinta-feira (30) que está vendo avanços em seu tratamento contra um câncer no pulmão, que foi diagnosticado no ano passado.

Acompanhada de sua cunhada, Cláudia, Ludmila publicou um vídeo antes da consulta com o oncologista afirmando que estava indo “no caminho do milagre”. O resultado da tomografia indicou que as lesões cancerígenas estão estagnadas.

“Glória a Deus por tudo e em todas as coisas. Acabei de sair da consulta e as lesões estão estagnadas. Meu diagnóstico não tem uma remissão total, mas as lesões estagnaram, pararam de se desenvolver. E isso é extremamente exitoso”, celebrou a cantora.

“Enquanto isso, eu continuo declarando o que já está consumado na cruz do Calvário: pelas Suas pisaduras eu fui curada. Eu quero liberar essa palavra para todos os que estão debaixo de diagnósticos de câncer ou de enfermidades em que as pessoas são desenganadas pelos médicos”, acrescentou.

No vídeo anterior à consulta, Ludmila reforçou sua fé antes mesmo de saber o resultado dos exames. “Independente de qualquer coisa, o resultado do céu já foi consumado na cruz do Calvário, porque eu creio que pelas Suas pisaduras eu já fui curada”.

Depois de assinar contrato com a gravadora Sony Music, Ludmila está trabalhando no lançamento da canção “Um Novo Começo”, que fala sobre sua trajetória de fé e esperança em meio às circunstâncias difíceis. O single está disponível em todas as plataformas digitais.


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Ex-muçulmana é espancada pela própria família após se converter ao cristianismo

Ex-muçulmana é espancada pela própria família após se converter ao cristianismo

Uma jovem ex-muçulmana do Quirguistão está sofrendo as consequências de ter se tornado uma cristã em um país de cultura fortemente islâmica.

Há cerca de dois anos atrás, Amira* começou a trabalhar e morar em uma cidade maior, próxima ao povoado onde nasceu e cresceu. Lá ela acabou conhecendo cristãos, que compartilharam a mensagem do Evangelho e assim, ela acabou se convertendo.

A moça começou a frequentar a igreja e a servir a Deus em sua congregação. Porém, quando seus pais souberam que ela havia se tornado cristã, reagiram com agressividade.

"Você é uma vergonha e uma desgraça para nossa família", eles disseram à moça, enfurecidos por ela ter abandonado o islamismo.

Armadilha

O ódio no coração dos familiares da moça foi tão grande que eles decidiram criar uma armadilha para pegá-la. Ela foi convidada por eles para ir ao vilarejo, supostamente para visitar a família. Mas quando Amira chegou ao local, foi recebida com socos e chutes de seus próprios parentes, que tentavam forçá-la a voltar ao islamismo. Por fim, eles a prenderam dentro de casa. Os familiares também tentaram arranjar um casamento forçado da jovem com um muçulmano.

Mas Amira conseguiu fugir e voltou para sua igreja na cidade grande, onde conseguiu o apoio dos líderes da congregação. Eles a enviaram a uma outra grande cidade do país e conseguiram colocá-la em uma casa segura, apoiada pela Missão Portas Abertas.
Amira ama seus pais e familiares, mas não pode voltar, pois tem medo de ser agredida novamente e forçada a se casar com um muçulmano.

O Quirguistão é um dos poucos países da Ásia Central que não está na Lista Mundial da Perseguição 2019. No entanto, é o 52º país em observação quanto à perseguição aos cristãos.

A Missão Portas Abertas pediu orações pela jovem, que ainda corre sérios riscos e continua com sua localização mantida em sigilo.

"Interceda pela segurança desta jovem cristã e para que Deus a livre de ser forçada a se casar com um muçulmano. Peça pelo consolo, força, sabedoria e paz do Senhor em sua vida para conseguir encarar esse momento. Ore também pelos pais e parentes de Amira, para que Deus amoleça seus corações e eles também creiam em Jesus", pediu a Missão em seu site.

*Nome alterado por motivos de segurança.


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Cristãos saem às ruas na madrugada para orar por prostitutas

Cristãos saem às ruas na madrugada para orar por prostitutas

Um pequeno grupo de voluntários se reúne duas madrugadas por mês no sul de Richmond, na Virgínia (EUA), para percorrer a cidade e levar o amor de Deus às prostitutas.

Os voluntários se encontram no estacionamento de um fast-food, por volta de 23h, para um breve momento de orientação e oração antes de saírem, dois em dois, ao longo de uma rua repleta de motéis antigos.

Em cerca de 90 minutos caminhando ao longo do percurso, os cristãos param para orar pelas mulheres e pela vizinhança em geral.

Recentemente, os membros do ministério souberam que houve um tiroteio no início da noite e se depararam com carros da polícia e uma ambulância em frente a um dos motéis. A situação levou os cristãos a orar pelos envolvidos, inclusive pelo gerente do motel.

Valerie Carter Smith, diretora da União Missionária da Mulher em Virginia (WMU, na sigla em inglês), vinculada à Igreja Batista, iniciou o ministério de rua há dez anos. Pat Eggleston juntou-se ao ministério alguns anos depois, ajudando a coordenar e liderar o esforço voluntário.

Uma idosa de fala mansa e cabelos brancos, Eggleston não combina com a imagem de alguém que caminha pelas ruas da zona de prostituição à meia-noite ou 1 da manhã. Mas ela vê isso como uma vantagem.

“A idade às vezes é uma oportunidade maravilhosa”, disse ela à Baptist Press. “Eu sou avó e consigo abordar as pessoas dessa maneira. Muitas vezes há pessoas que pensam que eu sou velha demais para fazer certas coisas, mas nós temos que usar as vantagens que temos. Deus deu uma vantagem real a velhice, e acredito que temos que usar isso”.

Abordagem nas ruas

Nas conversas, os voluntários buscam transmitir um senso de dignidade às mulheres. “Minha introdução geralmente é: ‘Oi, como você está esta noite? Você está segura? Somos da igreja e gostaríamos de ter um minuto e conversar com você. Há algo sobre o que possamos orar com você?’”, conta Eggleston.

Ela ainda observa que a maioria das prostitutas são viciadas em drogas e muitas estão nessa condição para sustentar seu vício. “Muitas dessas jovens realmente querem sair. Elas não queriam nem começar. Muitas estão procurando uma saída”, afirma Eggleston.


A voluntária Pat Eggleston ministra prostitutas e outros nas ruas de Richmond. (Foto: Pam Henderson/WMU)

O papel da igreja é oferecer a saída que as prostitutas procuram. “Nosso objetivo é ser sal e luz para um mundo escuro”, disse ela. “É um estilo de vida muito perigoso. Nós vamos lá e conhecemos as pessoas, falamos com elas, oferecemos oração. Nosso objetivo é levar esperança e oferecer recursos”.

“Nós não vamos lá para castigar ninguém. Não estamos lá para julgar ou dar uma correção. Estamos lá apenas para erguê-las em oração e amá-las, pegar suas mãos e abraçá-las”, destaca.

Eggleston tem a dolorosa lembrança de um jovem que pediu uma oração. Duas semanas depois, ele foi assassinado. “Eu sinto que nosso testemunho é através do que eles nos ouvem orar. Nós não vamos corrigi-los, mas quando eles ouvem nossa oração por eles e os conduzimos ao Senhor, esperamos que a esperança seja semeada em seus corações e que eles sintam a graça de Deus”.

Smith explica que os voluntários oram pelo que chamam de “encontros divinos”, perguntando a Deus quem eles devem abordar. “Não precisa ser os que estão na prostituição, falamos com qualquer pessoa que passamos”, conta.

Resultados eternos

Entre as ferramentas do ministério, os voluntários distribuem luvas no inverno e garrafas de água no verão. Eles também distribuem panfletos que fornecem números de telefone para quem quer buscar aconselhamento, programas de recuperação e um alojamento de transição.

“Se ligarem para o meu número, eu os acompanho até o fim. Eu não os deixo ir”, disse Smith. “Eu vi garotas se recuperando das drogas e prostituição porque as mulheres do ministério oraram por elas”, celebra.

Embora os resultados não tragam números massivos ao longo dos anos, Smith afirma: “Deus disse: ‘Seu chamado é estar nas trincheiras’. Seja luz na escuridão, para ser obediente a esse chamado. Estou aqui para compartilhar as boas novas do Evangelho de Jesus Cristo”.

“É um ministério em que você tem que estar satisfeito por não saber se fez a diferença. Eu posso nunca mais ver essa pessoa, mas eu tenho dois ou três minutos, talvez, para amá-la e colocar algo encorajador em seu coração”, disse Eggleston. “Você faz a sua parte e então Deus cuida do resto”.


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Vencendo o mal pelo sangue do Cordeiro e a palavra do testemunho

Vencendo o mal pelo sangue do Cordeiro e a palavra do testemunho

Hoje quero falar sobre o início do meu ministério, quando eu comecei a aprender e vivenciar mais experiências sobre batalha espiritual. Primeiramente, eu recebi um chamado de Deus, ainda quando trabalhava na minha padaria e comecei a descer timidamente para evangelizar na favela Cristo Rei, na cidade de Cachoeiro do Sul.

Foi ali que nasceu a nossa primeira igreja, na rua Santiago, número 70. Aquela comunidade era muito conhecida, não somente pelos frequentes casos de violência, as brigas entre facções criminosas e gangues de traficantes de drogas, mas também pelas intensas atividades de feitiçaria.

De fato, a favela era violenta em um nível tal que nem mesmo a polícia adentrava aquelas ruas e ladeiras.

Então, eu comecei a descer, batendo de porta em porta para falar do amor de Jesus àqueles moradores. A cada família que se entregava a Cristo eu pedia para colocar um tipo de marca na porta de sua casa: uma pequena cruz vermelha, simbolizando o sangue de Jesus. Era uma forma de chamar a atenção dos demais vizinhos para o fato de aquela família havia mudado, estava vivendo algo novo.

Aquela marca não era simplesmente algo “da porta para fora” daqueles lares. Todas as famílias a quem eu fazia esse pedido aceitavam a proposta, porque realmente sentiam que suas vidas haviam mudado por completo.

Me lembro que uma das primeiras a se converter foi a mãe do Julião. Na época, ele era um rapaz com muitos problemas psíquicos e também atormentado por demônios. Por diversas vezes que ele foi possuído pelas entidades demoníacas, seus familiares e vizinhos acabaram entendendo que ele estava louco e o internaram no sanatório, precisando usar camisa de força.

Certa vez, eu assisti a uma dessas cenas, nas quais Julião era levado por uma ambulância para um sanatório local. Aquilo me deixou extremamente comovido, desejoso de fazer algo por aquela família. Então, em um ato de fé, pedi à mãe dele uma camisa do rapaz e segurei a peça de roupa firme em minhas mãos.

- Senhora, eu só vou largar essa camisa quando o Julião voltar. Creia que ele vai voltar, batizado pelo Espírito Santo.

Uma semana depois ele voltou, falando em línguas. Foi uma experiência maravilhosa. Eu me entusiasmei ainda mais e continuei evangelizando essas pessoas e falando da bondade de Deus. Aquilo foi contagiando cada vez mais as pessoas da região e as famílias me pediam para colocar a pequena cruz que simbolizava o sangue de Cristo em suas portas. 

Ver aquelas famílias se entregando a Jesus foi maravilhoso. Eu parecia estar no paraíso, espiritualmente falando. Mas esse trabalho não se restringiu apenas às pessoas de bem da comunidade.

Incomodando Satanás

Em pouco tempo comecei a alcançar os bandidos, os chefes do tráfico na região. Até que um dia, eu soube que havia um feiticeiro morando logo na entrada daquela comunidade.

Ele mandou me avisar que faria um feitiço para provocar a minha morte. Até o dia e horário da minha completa destruição já estavam marcados: sexta-feira, às 15h. Eu nunca havia passado por algo parecido, nunca havia sido confrontado pelas forças das trevas nesse nível. Na verdade, não fazia ideia do que eu deveria esperar daquela situação.

Para acrescentar ainda mais ódio ao coração daquele feiticeiro, como se não bastasse toda a região onde morava sendo conquistada por Jesus, ele viu sua própria filha se convertendo ao Evangelho.

Eu soube dessas informações certo dia, enquanto estava descendo para mais um dia de evangelismo na comunidade. A filha do feiticeiro - já convertida - me explicou:

- Cuidado! Meu pai trabalha para Satanás.

Aquele homem era temido por todos na região e as quadrilhas pagavam caro a ele, para que recebessem em troca “proteção” espiritual. Certamente, o fato de eu ter evangelizado os chefes das gangues locais e tantos outros membros desses grupos o deixou enfurecido, pois eu expliquei que a partir dali eles passaram a ser de Jesus e não precisavam mais da proteção dos espíritos malignos.

- Todos aqueles que recusarem a minha proteção irão morrer - disse o feiticeiro, cheio de ódio.

- Negativo! Quem está com Jesus não precisa de macumba - eu respondi.

Esse confronto iniciou um clima de verdadeira guerra espiritual naquela região. Com isso, eu comecei a buscar ainda mais a Deus. Orei e jejuei para me fortalecer espiritualmente nessas batalhas.

- Senhor, agora eu quero a diferença entre aqueles que te servem e os que não te servem - eu disse.

Me lembro que a rua que passava em frente à casa daquele feiticeiro era uma ladeira bem acentuada e sempre que ele me via descendo aquela rua com meu carro, me dizia que faria com que acontecesse um grave acidente para o meu carro capotar naquela descida e eu morrer esmagado entre as ferragens.

Eu não me intimidei, porque sabia que Jesus estava comigo. Continuei descendo aquelas ladeiras para evangelizar na favela, sempre me lembrando de orar, pedindo proteção a Deus e que ele me vestisse com a armadura Dele (Efésios 6). Em minhas orações, eu clamava ao Senhor, para que ele me protegesse de todo o mal.

O confronto decisivo

Certo dia, saí de casa um pouco mais cedo, desci até a comunidade e comecei a evangelizar, como fazia de costume. De repente, o tempo mudou. Vi nuvens se formando com muita rapidez. Eu estava a cerca de 100, 150 metros de distância da casa daquele feiticeiro - o suficiente para testemunhar o que estava prestes a acontecer.

Um vento forte, porém muito rápido, passou por ali, derrubando três grandes árvores sobre a casa daquele homem. Posteriormente, eu soube de mais detalhes sobre o que estava acontecendo naquele exato momento. O feiticeiro não estava em casa, mas sim em seu terreiro - a alguns quarteirões dali - realizando um ritual para pedir aos espíritos malignos a minha morte.

Fato é que naquela casa também havia uma criança acamada, que não podia se mover direito. Quando o feiticeiro voltou para casa e viu sua casa demolida, se desesperou.

- Meu filho! Perdi o meu filho! - gritava o homem em total desespero.

Mas quando removeram os escombros que sobraram daquela casa após aquelas árvores esmagarem tudo, encontraram seu filho, intacto, sem nenhum ferimento.

Diante daquele milagre, aquele homem passou a gritar - agora de alegria - e glorificar a Deus, por ter livrado seu filho da morte. Daquele dia em diante, ele abandonou a feitiçaria, se entregou a Jesus e passou a dedicar sua vida ao Evangelho.

De casa nova e vida nova, aquele ex-feiticeiro deixou de me amaldiçoar quando eu passava em frente ao seu lar. Pelo contrário, desde aquele milagre, ele passou a ter grande consideração por mim e pelo ministério que eu exercia naquela comunidade.

Esse momento marcou fortemente a minha vida, porque o momento em que vi, pela primeira vez, de forma muito concreta, o poder de Deus na batalha espiritual. Eu acreditei que Deus poderia me salvar e ser a minha proteção. Desde então, até os dias de hoje, eu sempre creio que o Senhor é maior que tudo. Maior que a feitiçaria, budismo, Nova Era, seja lá o que for…

Aquele povo passou a acreditar firmemente em Jesus. Mais e mais famílias daquela comunidade carente se mostravam sedentas por ouvir a Palavra de Deus, se entregavam a Jesus e quando eu estava de saída, me diziam:

- Nós também queremos deixar a marca em nossa porta!

A verdadeira proteção

Após já termos alcançado boa parte daquela comunidade com a mensagem do Evangelho e ter deixado aquela marca nas portas de todas essas famílias que se entregavam a Jesus, outra forte ventania atingiu a comunidade, mas nenhuma das casas marcadas pela cruz foi danificada. Esse foi um sinal tão fantástico do poder de Deus que em pouco tempo toda aquela vila acabou se entregando a Jesus.

Nós demos testemunho naquele lugar, cumprimos o chamado de Senhor para nós ali (pregar o Evangelho) e o sangue de Jesus nos protegeu de todo o mal.

"E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho..." (Apocalipse 12:11)

Por Joel Engel, pastor, líder do Ministério Engel, em Santa Maria (RS) e fundador do Projeto Daniel, que ajuda crianças órfãs em países da África.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.


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Pastor abre a "Garagem de Deus" e doa mais de 100 carros a mulheres necessitadas

Pastor abre a "Garagem de Deus" e doa mais de 100 carros a mulheres necessitadas

Um pastor que deixou de liderar os jovens em sua igreja local agora está atuando em outro ministério: ajudar mulheres com um serviço de reparo gratuito em seus carros, na cidade de Conroe, Texas (EUA).

O pastor Chris Williams (também chamado de PC) comanda a "God's Garage" ("Garagem de Deus") na cidade do Texas, ajudando mulheres solteiras, viúvas e esposas militares — muitas delas, sem condições de pagar por serviços para manutenção de um carro e uma oficina comum.

"Meu pai foi para a escola de tecnologia para se tornar mecânico antes de se tornar pastor, e eu o segui no perfil pastoral, mas não sabia muito sobre carros", disse ele. "Meu pai me ensinou o básico sobre os cuidados com o carro e eu cresci observando-o a ajudar pessoas que ficavam em apuros com seus carros quebrados no acostamento das estradas".

Quando se tornou adulto, no entanto, Williams disse que ele teve muitos problemas com seu carro, que iam além de suas habilidades em mecânica e sempre orava, pedindo ajuda a Deus, pois não tinha condições de pagar os serviços em uma oficina.

"Eu orava a Deus muitas vezes, para que meu carro desse partida pela manhã, para que eu pudesse começar a trabalhar. Não tinha nenhum dinheiro para peças, muito menos para pagar o serviço!", disse ele. "Eu disse a Deus que se eu pudesse fazer a diferença na vida de pessoas que estivessem na mesma situação que eu vivi, ficaria feliz em ajudá-las".

Percebendo o chamado

Ele disse que estava trabalhando como pastor de jovens em Montgomery, Texas, e dirigindo para casa quando viu uma mulher e seu filho andando na chuva. Ele os reconheceu, pois eram membros da igreja onde ele trabalhava.

"Eles me disseram que o carro deles estava na oficina há meses e que não tinham condições de tirá-lo, porque não podiam pagar pelo serviço", disse Williams. "Nesse momento, decidi que precisava descobrir uma maneira de realizar meu sonho de abrir uma garagem, uma pequna oficina grátis".

Ele disse que algumas concessionárias de carros e oficinas de automóveis podem ser conhecidas por tirar vantagem das mulheres, então ele quis oferecer um serviço de reparo honesto.

"Infelizmente, existem pessoas que vão tirar proveito de quase qualquer um", disse ele. "Além disso, os consertos de carros são muito caros e, onde eu moro é uma área rural. Então, se você não tiver um carro, não conseguirá um emprego. E se você não tiver um emprego, não poderá comprar um carro. É um dilema cruel para se estar".

Desde sua inauguração em 2012, a "Garagem de Deus" consertou mais de 200 carros gratuitamente e o grupo também doou mais de 100 carros restaurados para mulheres carentes.

"Não há alegria maior do que ver uma mãe finalmente capaz de ligar o carro e levá-lo para casa", disse o voluntário Harvey Yaw, de 67 anos. “E quando as pessoas doam seus carros antigos e as consertamos e as doamos, há um sentimento inacreditável. As pessoas são muito gratas - a emoção delas sempre traz lágrimas de felicidade".


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Damares Alves se compromete ser voz em defesa dos cristãos perseguidos no mundo

Damares Alves se compromete ser voz em defesa dos cristãos perseguidos no mundo

A ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) estreia internacionalmente falando sobre a perseguição dos cristãos como violação dos Direitos Humanos.

Segundo a assessoria, a fala acontece “após cinco meses de reuniões conversando com as verdadeiras instituições que fazem a defesa da liberdade religiosa e que apoiam os cristãos da igreja perseguida fora do Brasil”.

O primeiro discurso será nesta sexta-feira (31) na reunião de Altas Autoridades Competentes em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados (RAADH), que este ano ocorre na Argentina, país que exerce a presidência temporária do Mercosul.

De acordo com a assessoria da ministra, Damares continuará a defesa do Brasil sobre esse tema na próxima semana em Nova York.

A ministra Damares se comprometeu ser voz, em todos os organismos internacionais de Direitos Humanos, pela proteção dos cristãos no mundo, afirma sua assessoria.

A RAADH é integrada por sete comissões permanentes: Memória, verdade e justiça; Iniciativa Niñasul; Educação, cultura e direitos humanos; Discriminação, racismo e xenofobia; Pessoas com deficiência; Idosos; e Lésbicas, gays, trans e bissexuais (LGTB). Além disso, conta com grupos de trabalho sobre gênero e direitos humanos das mulheres e comunicação e direitos humanos.

Brasil Pró-vida

Já em Buenos Aires, Damares esteve com parlamentares do Partido Celeste Provida, na Câmara dos Deputados da Argentina. No encontro, que teve como objetivo firmar parcerias em defesa da vida desde a concepção, a ministra disse que a posição oficial do Brasil é pró-vida. 

“Este governo defende a vida desde a concepção”, disse. “O debate do aborto no Brasil está em dois seguimentos. Ele está no Legislativo, onde temos propostas sendo discutidas, e no Judiciário. O Executivo não vai fazer interferência e, como ministra, não faço a militância. A minha história é conhecida, a minha posição pró-vida é conhecida”.


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quinta-feira, 30 de maio de 2019

A menor bebê do mundo é chamada de “um milagre absoluto” – fotos

O bebe prematuro, de apenas 243 gramas, torna-se em a menor sobrevivente de todos os tempos, alimentando o argumento pró-vida de que "a ciência é pró-vida"

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Você a seu favor!

Você a seu favor!

Existe uma frase bem conhecida que diz: “A única pessoa que pode te impedir de viver coisas boas é você mesmo”. Embora seja algo dito popularmente, podemos concordar com essa afirmativa, especialmente quando olhamos para a palavra de Deus, já que Deus tem o exato conhecimento de quem somos (Sl 139).

Muitas pessoas não vivem as boas-novas e as oportunidades porque levantam muralhas para impedir sua própria satisfação, crescimento, conhecimento, conquista.

Mas por que esse tipo de coisa acontece, se gostaríamos de poder viver coisas positivas?

Posso assegurar que uma das dificuldades é o autoconceito.

O autoconceito é relevante na compreensão e na explicação do seu estado emocional. Pense em como é o seu...

Como você se vê? O que pensa a respeito de sua capacidade e até de seu “merecimento” em conquistar algo?

Perguntas como essas, ainda que de forma inconsciente, permeiam nossa mente e moldam nossos comportamentos. Talvez por algo que foi dito a nosso respeito em algum momento por alguém – alguém que consideramos importante. Talvez por avaliações irreais ou equivocadas que temos de nós mesmos. Talvez por comparações que fazemos...

O fato é que o autoconceito é muitas vezes nosso inimigo. Assim sendo, precisamos nos espelhar (sim, nos ver por meio do espelho) nos ensinamentos da palavra de Deus para debelar todo tipo de armadilha emocional que queira nos estagnar, nos fazer retroceder, nos diminuir...

Mas você sabe de onde vem o autoconceito? Ele vem de processo e avaliação que você faz de suas qualidades, desempenhos e virtudes. Então, quando você olha para estes aspectos, o que vê?

Seria importante que visse um indivíduo único! Alguém criado por Deus. Com defeitos e com qualidades. Tudo, claro, dentro da realidade: sem ufanismo e sem vitimismo (Rm 12.3).

Precisamos ter a avaliação correta de nós mesmos, porque só assim entenderemos os propósitos que Deus tem para nós. Só assim poderemos encarar os desafios para conquistá-los e cumpri-los dentro daquilo que está reservado a nós.

Posso te assegurar que seu autoconceito pode ficar muito perto da realidade se você fizer uma autoavaliação sem filtros, sem preconceitos, com verdade (seja ela qual for), sem medo de encarar seus sentimentos, pensamentos e comportamentos negativos. Saiba que eles podem ser transformados, quando expostos e submetidos à sabedoria da Palavra de Deus (2 Co 5.17).

Tenha a consciência de que o autoconceito deve ser feito por você mesmo, por isso é “auto”, próprio. Eu sei que não é fácil, mas sei também que quando você entrar nesse processo pode descobrir uma pessoa capaz de realizar tantas coisas boas, para si e para os outros, exatamente da forma como o Pai te vê.

Não se esqueça de que o Pai ama você!

Por Darci Lourenção, psicóloga, pastora, coaching, escritora e conferencista. Foi Deã e Professora de Aconselhamento Cristão. Autora dos livros “Na intimidade há cura”, “A equação do amor” e “Viva sem compulsão”.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.


Você a seu favor! publicado primeiro em https://guiame.com.br

Cristão sobrevive milagrosamente após ser queimado vivo três vezes pelo Estado Islâmico

Cristão sobrevive milagrosamente após ser queimado vivo três vezes pelo Estado Islâmico

Em entrevista para um documentário feito por Sean Feucht e Bethel Music, um cristão iraquiano conta que Jesus apareceu para ele duas vezes em seus sonhos quando foi preso pelo Estado Islâmico. Além de ter sofrido tortura, ele diz que sobreviveu após ter sido queimado vivo três vezes.

O homem, que não teve o nome revelado, faz parte da comunidade yazidi, povo massacrado por militantes do grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS) desde 2014. Ele conta que Jesus o resgatou da religião do seu povo para ser um cristão.

Feucht relata em entrevista à Fox News que “os yazidis foram realmente alvos do genocídio do ISIS. Eles foram estuprados, espancados, executados”.

O músico, que também é missionário, explica que “o ISIS não queriam aprisioná-los, eles queriam matá-los, apagá-los do mapa.”

O homem contou que foi queimado vivo três vezes pelo ISIS depois que descobriram que ele era um seguidor de Cristo. Ele disse que seu corpo “não ardeu” nenhuma vez quando foi preso e torturado pelos terroristas islâmicos radicais por dois meses.

“Ele falou comigo”, compartilhou o cristão perseguido, referindo-se a Jesus em seus sonhos.

Feucht disse ao homem: “Jesus apareceu duas vezes para você em um sonho porque Ele ama você”.

Ele conta que os membros do ISIS o encharcaram em 20 galões de gasolina. Mas apesar de ter sido queimado vivo, ele disse que inexplicavelmente sobreviveu ileso. Ele creditou sua sobreviência a Jesus.

“Eles me atearam fogo, mas eu não queimei”, disse ele.

Documentário

 A história do cristão iraquiano faz parte do próximo documentário “Hearts and Hands: Iraq” (Corações e Mãos: Iraque), que deve ser lançado ainda este ano. Uma prévia será mostrada na conferência “Heaven Come”, que acontece em agosto, em Los Angeles.

Feucht disse que procura mostrar a realidade dos cristãos perseguidos e ajudá-los em suas necessidades.

Seu grupo recentemente arrecadou mais de US$ 100.000 para distribuir alimentos, cobertores, colchões e outros materiais, além de oferecer aconselhamento sobre terapia de trauma e programas para crianças, ensinar música e orar com cristãos perseguidos na região onde o cristianismo floresceu, mas está quase extinto, de acordo com avaliação de líderes cristãos.

“Eu sinto que somos realmente chamados para os lugares mais perseguidos, fechados, escuros e marginalizados”, disse Feucht.

 Nos últimos 15 anos, o líder de adoração da Bethel Music foi para a Coreia do Norte, Índia, Afeganistão... “São alguns dos países mais fechados e lugares onde é ilegal ser cristão”, explicou.

 Ele conta que nestes lugares viram e ouviram incríveis histórias de milagres.

Feucht disse que é encorajado pelo crescimento da igreja no Iraque, China e Índia, lugares onde a perseguição aos cristão é mais acentuada.

“Nossa equipe está no Iraque agora, e o Departamento de Estado dos EUA acabou de enviar uma notificação para que ‘todos os americanos deixassem o Iraque’ e todas as ONGs foram embora, mas nosso pessoal ainda está lá. Estávamos lá pelo ISIS. Nós estivemos lá, no pior dos piores”, disse Feucht. “Todos achavam que éramos loucos. Quando todos estavam saindo, nós chegamos e, por causa disso, temos um próspero projeto lá”.

Para Feucht, o trabalho missionário está no DNA de sua família, como filho de médicos missionários que o levaram em viagens a lugares remotos de pessoas não alcançadas, ele viu o que a maioria dos americanos cristãos, que representam apenas 5% da população cristã global, não consegue ver.

“Queremos redefinir missões para uma geração na qual somos os primeiros a responder. Essa é a essência do evangelho, entrar em lugares onde ninguém mais está disposto a ir”, concluiu Feucht.


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Conheça a realidade ‘escondida’ da perseguição aos evangélicos no México

Conheça a realidade ‘escondida’ da perseguição aos evangélicos no México

A perseguição aos cristãos, especialmente evangélicos, é uma realidade escondida no México. Embora seja um país majoritariamente cristão, com 82,7% de católicos, a população evangélica de 7,5% convive com restrições.

De acordo com um representante da igreja perseguida no México, apoiado pela organização Portas Abertas, a perseguição aos evangélicos acontece nas comunidades indígenas do país. “Cerca de 90% da população do México é urbana e somente 3% da população mexicana é indígena; é nessa porcentagem que ocorre a perseguição aos cristãos”, disse Carlos Rodriguez em entrevista ao Guiame.

A perseguição vem principalmente dos católicos destas comunidades, de acordo com Rodriguez. “As populações indígenas são compostas por comunidades de 50 a 500 pessoas e, para o governo, todos são católicos. Então, quando um indígena se converte ao cristianismo evangélico, ele é pressionado a abandonar a sua fé”, explica.

Hoje, com o apoio da Portas Abertas, Rodriguez tem atuado para conscientizar o governo e as igrejas e fortalecer os perseguidos. “Um grande problema é que a igreja evangélica não conhece a teologia da perseguição, que é a teologia da cruz e do Evangelho puro”, observa. “Quando a igreja conhece a perseguição, ela consegue perceber fatores de perseguição, assim conseguimos diminuir as perdas”.

Confira abaixo a entrevista completa:

Portal Guiame: Assim como o México, o Brasil também é um país de maioria católica. Mas nos últimos anos, o número de pessoas que saíram do catolicismo para se tornarem evangélicas tem aumentado. Esse movimento também é visto no México?

Carlos Rodriguez: Sim, muito. Principalmente nas comunidades indígenas. E é aí que a perseguição mais acontece. Mas 90% da população do México é urbana e somente 3% da população mexicana é indígena; é nessa porcentagem que ocorre a perseguição aos cristãos.

Como organização, nós ajudamos cerca de 300 cristãos perseguidos. Porém, os indígenas cristãos que são perseguidos são aproximadamente mil pessoas e isso se dá porque estamos muito distantes do restante da população indígena.

Mas, paulatinamente, o número de cristãos perseguidos que atendemos está crescendo, pois estamos expandindo nosso território de atendimento e chegando a lugares que sequer imaginávamos.

Guiame: Quem são os principais perseguidores dos evangélicos nas regiões indígenas do México?

Carlos: Quem persegue os cristãos (evangélicos) nas zonas indígenas são as comunidades católicas, juntamente com as autoridades instituídas para aquela região, que são os agentes municipais. Esses agentes se apegam a uma lei nacional de Usos e Costumes. Essa lei foi criada para preservar a cultura indígena no país e, para a lei não tocar em usos e costumes da população indígena, constituíram a religião católica como religião oficial indígena. As populações indígenas são compostas por comunidades de 50 a 500 pessoas e, para o governo, todos são católicos. Então, quando um indígena se converte ao cristianismo evangélico, ele é pressionado a abandonar a sua fé.

Guiame: Como essa perseguição acontece na prática?

Carlos: Existem momentos em que essa pressão aumenta, por exemplo, nas festas católicas financiadas pela Igreja Católica. De uma a quatro vezes por ano, a Igreja Católica envia dinheiro a essas comunidades para que realizem as festas. Além desse dinheiro, o agente municipal também obriga a comunidade completar o valor para a festa e os indígenas católicos são obrigados a contribuir para essas festas.

Porém, o que tem ocorrido é que os indígenas convertidos ao cristianismo evangélico se recusam a participar tanto do rateio como das festas. Esse problema, que era apenas religioso, se torna um problema financeiro, pois deixam de arrecadar mais dinheiro e para as festas.

Quanto mais evangélicos na comunidade, menor a arrecadação para a festa e, assim, pode não haver festa — o que é catastrófico religiosa e financeiramente para a comunidade. Mesmo que o evangélico doe para evitar a perseguição, ela não para, pois o pároco daquela região, apoiado pelo agente municipal, não quer na verdade que haja evangélicos em sua comunidade.

Guiame: A religiosidade do México é marcada por um sincretismo religioso, que se mistura à cultura indígena. As igrejas evangélicas acabam sendo também influenciadas por isso?

Carlos: A maioria da comunidade cristã evangélica veio da igreja católica. Então, assim como no Brasil, o cristão evangélico que se converte do catolicismo tende a largar todos os rituais católicos de culto a imagens e santos, ou outros rituais que ele fazia quando era católico.

Guiame: Por que a perseguição aos cristãos no México ainda é tão desconhecida pelo mundo e pela igreja?

Carlos: Um grande problema é que a igreja evangélica não conhece a teologia da perseguição, que é a teologia da cruz e do Evangelho puro. Então, a Portas Abertas no México tem trabalhado na área administrativa, junto aos governos para que a liberdade de religião seja garantida, mas ao mesmo tempo trabalha com cursos e ensinamentos para a igreja livre no México, para que conheça a teologia da perseguição e saiba que os cristãos perseguidos estão mais próximos do que eles imaginam.

Quando a igreja conhece a perseguição, ela consegue perceber fatores de perseguição, assim conseguimos diminuir as perdas e saberemos ver se a perseguição vai bater às nossas portas.

Guiame: E quanto ao governo?

Carlos: O governo mexicano não tem reconhecido os problemas que surgem de pressão ao indígena evangélico como perseguição religiosa. Reconhece como problema político, financeiro, familiar ou da comunidade, mas nunca reconhecerá como perseguição religiosa.

Assim, as notícias têm sido abafadas como perseguição religiosa e chegam em cidades maiores, urbanas e na capital como problemas de outra ordem, e não como perseguição. Por isso, o restante do país e até do mundo desconhece essa realidade de perseguição religiosa junto às comunidades indígenas do México.

Outro problema é que esses locais em que a perseguição é mais acirrada, são locais turísticos, como Oaxaca e Chiapas. Então, se o turista fica conhecendo o local como de opressão religiosa, ele pode se afastar ou até não querer conhecer o local. Isso não é bom para o turismo no país, então o governo abafa os casos de perseguição religiosa a cristãos evangélicos no México.

Uma questão séria nas comunidades indígenas é a questão política. Se existe uma causa apoiada pela maioria católica, os políticos abraçam a causa, mesmo com a oposição da minoria evangélica (que muitas vezes não chega a 10% da população), o que privilegia ainda mais a maioria católica e esmaga a minoria de cristãos perseguidos.

Guiame: Com base em sua experiência entre vítimas de perseguição, o que leva um cristão a não negar sua fé, mesmo com todas as consequências ruins de sua decisão?

Carlos: Definitivamente ele é um cara convicto. Tem a clara convicção do que crê. A Bíblia diz para nos empenharmos em acrescentar à fé a virtude; e à virtude o conhecimento (‭‭2 Pedro‬ ‭1:5‬). Você não precisa ser santo para saber que Jesus é seu Salvador. É no processo de estar com Jesus que acontece essa capacitação e Deus vai nos dando conhecimento.

Estou convencido que nós, enquanto Portas Abertas, somos tutores dos cristãos perseguidos ao redor do mundo, somos os cuidadores da igreja que está sendo perseguida e vamos trazer esse conhecimento do que eles precisam para suas vidas.

Muitas vezes, o cristão perseguido, assim como nós livres de perseguição, não estamos maduros em nossa fé. Mas a nossa fé e a fé do cristão perseguido é o que o faz se manter em Jesus, apesar da perseguição e todas as consequências que ela traz.


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