segunda-feira, 3 de junho de 2019

Judeus se reúnem no Monte do Templo no Dia de Jerusalém, apesar de protestos árabes

Judeus se reúnem no Monte do Templo no Dia de Jerusalém, apesar de protestos árabes

Enquanto os judeus celebravam a libertação de Jerusalém e a reunificação da cidade na Guerra dos Seis Dias de 1967, os árabes entraram em confronto com policiais israelenses em protesto contra o acesso dos judeus no Monte do Templo no último domingo (2).

De acordo com a Unidade de Porta-Voz da Polícia de Israel, os manifestantes árabes atiraram cadeiras, pedras e outros objetos contra os policiais. A equipe de segurança dispersou a multidão e os judeus puderam continuar caminhando pelo local sagrado em grupos.

O Monte do Templo é tipicamente restrito aos judeus durante o Ramadã. No entanto, uma exceção foi feita para o Dia de Jerusalém, que caiu durante o feriado islâmico este ano.

Esta foi a primeira vez em 30 anos que não-muçulmanos foram permitidos de entrar no Monte do Templo nos últimos dias do Ramadã.

O Dia de Jerusalém marca o 52º aniversário da libertação do Monte do Templo, do Muro das Lamentações e do lado oriental da cidade, assim como as regiões históricas da Judéia e Samaria.

Inicialmente, a polícia havia dito que o local sagrado seria fechado para não-muçulmanos, mas a decisão foi posteriormente retirada.

Depois da Guerra dos Seis Dias, Israel entrou em um acordo com o Waqf islâmico, no qual o Estado judeu manteria o controle de segurança do Monte do Templo, enquanto o Waqf manteria o controle religioso.

Com o acordo, os não-muçulmanos podem visitar o Monte do Templo, mas não podem orar lá. Os judeus são autorizados a entrar em horários limitados, mas são vigiados de perto e proibidos de qualquer exibição religiosa.

“Vimos que a polícia está fazendo o melhor possível para permitir que judeus de todo o mundo subam ao Monte do Templo e desfrutem da Cidade Velha com segurança e participem das comemorações”, disse Meir Eisenman, morador e guia turístico da Cidade Velha de Jerusalém.

“Nos últimos dois dias, vimos dezenas de milhares de judeus vindo para celebrar Jerusalém — talvez mais. Estamos ansiosos para que centenas de milhares de pessoas participem das comemorações e da dança na praça [do Muro Ocidental]”, acrescentou.


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