Ex-traficante se torna pastor e lidera igreja na região onde vendia drogas

Depois de abandonar o vício e a criminalidade, Jerad Stevens passou a proclamar o Evangelho na cidade onde ele vendia drogas no passado.

A Two Rivers Church inaugurou uma filial na cidade de Ithaca, em Nova York, tendo Stevens como pastor local. Ele foi separado para assumir a função aos 33 anos de idade, mas recebeu o chamado pastoral há mais de 12 anos.

Aos 19 anos, Stevens passou a frequentar o Instituto Bíblico e Faculdade Elim com o objetivo de se tornar pastor. No entanto, ele deixou a formação para se casar e passou a trabalhar com sistemas de tubulação em Ithaca.

Stevens permaneceu sóbrio por sete anos, mas voltou aos velhos hábitos quando perdeu as perspectivas de crescimento no trabalho. “Não havia mais nada a alcançar. Comecei a fumar maconha novamente”, disse ele ao site AG News.

Em três meses, Stevens começou a cultivar maconha e vender drogas nas ruas de Ithaca. Mais tarde, ele começou a vender cocaína e largou o emprego. Sua recaída durou cinco anos. 

“Eu ficava acordado por três dias de cada vez, consumindo metanfetamina, cocaína e pílulas prescritas”, lembra Stevens. “Eu fazia ópio para dormir depois que não conseguia mais ficar acordado”.

Embora ele tivesse dois filhos, de 8 e 5 anos na época, ele deixou de voltar para casa à noite e seu casamento acabou. Sua recaída teve fim quando o oficial de liberdade condicional o ordenou a participar de um programa de reabilitação.

Stevens entrou na reabilitação e leu a Bíblia durante seus 58 dias em que esteve lá. “O Senhor me deixou sentir o peso das minhas decisões até que eu estivesse totalmente pronto para me render”, conta Stevens. “Finalmente, eu estava prostrado no chão e me arrependi”.

Após a reabilitação, Stevens se reconectou o pastor Dave Quigley, da Asbury Church, em Lansing, Nova York. Quando era jovem, Stevens fez parte do ministério de Quigley e o tem como um mentor espiritual.

Will Hampton, da Rede de Multiplicação de Igrejas, disse que confia em Stevens, apesar de seu passado difícil.

“Se quisermos dar suporte aos oprimidos, precisamos ter uma cultura de confissão e cura”, diz Hampton. “Me sinto melhor com os menos favorecidos que vivem em arrependimento contínuo do que com a elite que nunca se abre para viver com uma responsabilidade real. Então, nos concentramos em criar filhos e filhas que cuidamos e amamos, em vez de empregar mão de obra”.

Stevens disse que se alegra em compartilhar tudo o que Deus fez em sua vida. “Eu nunca fui tão livre”, afirma. “Sou financeiramente livre, emocionalmente livre e espiritualmente livre”.

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