Paul Ernst era um cientista e pensador que baseava sua visão da vida no mundo material que podia ser visto, quantificado e estudado.
"Gostei de saber como as coisas funcionavam", diz Paul em um vídeo da CBN. "Eu queria me aprofundar na base de algo onde estava, você sabe, como desmontar um despertador ou mais tarde uma motocicleta ou um motor de carro".
Atraído para as ciências, ele se formou na faculdade com uma licenciatura em química. Ele não se preocupou muito com a noção sobre Deus, porque acreditava que “se Ele existisse, não poderia ser documentado por meios científicos”.
"Mesmo que eu possa pensar sobre questões como ‘de onde o universo veio?’, 'Onde existe um Deus?', 'Existe vida após a morte?’, as deixei no campo do que não se pode conhecer”, relatou.
"A imagem que eu tinha dos cristãos era que, ‘como eles não se baseavam na ciência, estavam em outro domínio desconhecido’, e alguns deles pareciam meio bobos para mim e eu simplesmente não estava interessado nisso", acrescentou.
Ele se manteve como um cientista ateu, mas quando completou 50 anos, uma sensação incômoda de sua mortalidade começou a irritá-lo.
"Eu tinha medo de morrer", diz Paul. "Eu não queria entrar no esquecimento, ou pior ainda, em algum tipo de julgamento".
Então, um amigo chamado Tom Anderson, redigiu um artigo com o título "Um Advogado Defende a Divindade de Cristo". Depois de ler o texto, Paul percebeu que os argumentos ali colocados faziam muito sentido.
“Eu sabia que se aquilo fosse verdade, tudo mudaria. Isso foi imenso. Então, pude perceber imediatamente que isso era algo grande que precisava ser aprofundado”, diz ele. “Mas a maior parte da imagem é que esse indivíduo tinha um roteiro para conectar os pontos dessa investigação e pela primeira vez eu vi a possibilidade de saber se aquilo era verdade ou não. E eu pensei: 'não vou viver para sempre; talvez seja melhor analisar essas coisas e resolvê-las", relatou.
Enquanto se aprofundava em em conhecer mais sobre a divindade de Cristo, um amigo lhe deu o livro do ex-ateu Lee Strobel, intitulado “The Case for Christ” (“Em Defesa de Cristo”).
“O livro entrevista estudiosos cristãos sobre vários tópicos, como a ressurreição e a confiabilidade do texto bíblico. Era como se esse repórter investigativo, Lee Strobel, estivesse entrevistando esses diferentes especialistas. E então começo a imitar o processo do que vejo acontecendo em ‘The Case For Christ’”, contou.
"Isso me deixou em tumulto", ele lembra. "O que estou lendo é verdade? Talvez seja. Talvez não seja".
Por um ano, ele refletiu sobre o que estava aprendendo, aceitando ler qualquer livro que pudesse lançar luz sobre o assunto. No entanto, houve uma omissão notável de sua lista de leitura: a Bíblia.
"Até esse momento, eu estava lendo livros sobre a Bíblia e outros tipos de evidências, mas na verdade não havia lido a própria Bíblia. Eu estava com medo de lê-la, porque julgava que isso me afastaria do que eu esperava ser a verdade. Mas, através dos meus estudos, cheguei à passagem de Isaías 53 e a li”, relatou.
Redenção
O texto lido por Paul em Isaías 53 o deixou assustado. É difícil refutar a vida e a morte de Cristo, quando ela está descrita em detalhes gritantes se não tivessem realmente acontecido, ele percebeu.
"Deve haver um Ser Transcendente acima que controla este livro e conhece o começo e o fim, porque há informações aqui que apenas um ser fora do tempo poderia conhecer ", ele percebeu.
Então, Paul começou a reconhecer que os estudiosos da Bíblia realmente tinham argumentos contundentes.
"Comecei a ver que os estudiosos cristãos realmente tinham vantagem nesse debate", diz ele. “Eles tinham as provas. E ficou cada vez mais evidente que o lado ateu era um argumento muito fraco”.
“A maré realmente virou a favor da verdade cristã. E nesse ponto, eu realmente formei a ideia de que 'sou obrigado a acreditar nisso'”, acrescentou.
Então, Paul pediu a Jesus Cristo que entrasse em seu coração como seu Senhor e Salvador e nasceu de novo.
“Eu diria que era um sentimento de confiança e de esperança, porque estava ciente que antes havia um alto nível de desesperança em minha vida”, diz ele. "Então, eu diria que a parte do cristianismo que me impressionou primeiro foi a esperança".
Paul segue a Jesus desde 2001. Nesse ano, ele se casou com sua amada esposa, Mary.
"Até hoje, quando ele fala sobre Isaías 53 para os outros, não se contém e chora, porque é muito poderoso", diz Mary. “O profundo amor de Nosso Senhor Jesus está além das palavras para mim. Há apenas vitória em Cristo. E nós dois, se estamos falando sobre nossa fé, falamos sobre Jesus".
Paul também lançou um livro autobiográfico, no qual relata seu testemunho, intitulado “You Bet Your Life” (“Você Aposta Sua Vida”).
Cientista ateu se converte após ler sobre a crucificação de Jesus na Bíblia publicado primeiro em https://guiame.com.br
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