quinta-feira, 5 de novembro de 2020

ONU aprova resolução que menciona Monte do Templo apenas pelo nome muçulmano

ONU aprova resolução que menciona Monte do Templo apenas pelo nome muçulmano

Um painel das Nações Unidas composto por 138 países aprovou na última quarta-feira (28) uma resolução que se refere ao Monte do Templo em Jerusalém apenas por seu nome muçulmano: Haram al-Sharif.

Este foi uma das sete resoluções pró-palestinas e anti-Israel aprovadas pelo Quarto Comitê da Assembleia Geral da ONU em Nova York.

A resolução sobre Jerusalém faz referência ao vínculo do local com todas as três religiões monoteístas — judaísmo, cristianismo e islamismo. O texto ainda menciona Jerusalém Oriental como “ocupada”, segundo o jornal Jerusalem Post.

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse ao comitê que a resolução “ignora completamente qualquer ligação entre o povo judeu e o Monte do Templo”, considerado o local mais sagrado para os judeus. 

“Isso é uma vergonha. A tentativa audaciosa de reescrever a história não vai mudar o fato indiscutível de que a conexão judaica com a cidade de Jerusalém data milhares de anos”, disse Erdan.

“Hoje, nossa conexão com Jerusalém é mais forte do que nunca. Um número crescente de países está mudando suas embaixadas para Jerusalém, nossa capital única e indivisível”, acrescentou o embaixador israelense.

A ação da ONU acontece enquanto o governo Trump aumenta seus esforços para enfatizar a ligação de Israel com Jerusalém, onde o Templo Judaico foi construído nos tempos bíblicos.  

“Nenhuma resolução aprovada aqui mudará a conexão eterna entre o povo judeu e o local mais sagrado de nossa fé — Har HaBayit, o Monte do Templo”, disse Erdan, usando as palavras hebraicas para o local.

A resolução é o mais recente passo em uma longa batalha entre Israel e as nações muçulmanas em relação ao status de Jerusalém, especialmente o Monte do Templo, que é o terceiro local mais sagrado do Islã.

Oito países além de Israel votaram contra a resolução de Jerusalém, incluindo Austrália, Canadá, Guatemala, Hungria, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru e os Estados Unidos.

Outros 16 se abstiveram, incluindo Áustria, Bielo-Rússia, Camarões, Colômbia, República Tcheca, Honduras, Kiribati, Malauí, Papua Nova Guiné, São Tomé Príncipe, Sérvia, Eslováquia, Ilhas Salomão, Togo, Uruguai e Vanuatu.

Alguns dos que se abstiveram, como República Tcheca, Honduras, Sérvia e Malawi, sinalizaram a mudança de suas embaixadas para Jerusalém, uma medida que indica o reconhecimento da soberania israelense sobre Jerusalém Ocidental. O Monte do Templo, bem como a Cidade Velha de Jerusalém, estão localizados na parte oriental de Jerusalém.

A República Dominicana e o Brasil, que consideram a transferência de suas embaixadas para Jerusalém, apoiaram a resolução. Entre os países europeus que apoiaram a resolução estão Bélgica, Dinamarca, Estônia, França, Finlândia, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Lituânia, Holanda, Polônia, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido.


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