Nas primeiras horas da manhã da última sexta-feira (3), os EUA se envolveram em um ataque de drones no Aeroporto Internacional de Bagdá, que levou à morte do principal comandante de segurança e inteligência do Irã, Qasem Soleimani.
Líder da Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica e principal participante das guerras por procuração de Teerã no Oriente Médio, o major-general Soleimani, juntamente com vários oficiais da milícia iraquiana apoiados pelo Irã, foram mortos quando um drone americano MQ-9 Reaper disparou mísseis contra seu comboio, quando este saía do aeroporto, segundo relato do New York Times.
O ataque com drones — que foi autorizado pelo presidente Trump — foi ordenado depois que um empreiteiro de defesa americano em uma base militar iraquiana foi morto na semana passada em um ataque com foguete.
O correspondente de segurança nacional da CBS News, David Martin, relata que "o ataque à base que matou um americano foi realizado por uma milícia apoiada pelo Irã, que é controlada diretamente, segundo a inteligência americana, por Soleimani".
De acordo com a Associated Press, o Departamento de Defesa dos EUA considera Soleimani responsável pela morte de centenas de americanos na área e foi morto porque "estava desenvolvendo ativamente planos para atacar diplomatas e militares americanos no Iraque e em toda a região".
O Departamento também compartilhou que eles acreditavam que Soleimani era responsável por aprovar um ataque à Embaixada dos EUA no Iraque no início desta semana.
A morte de Soleimani parece ter aumentado a tensão já crescente entre os EUA e o Irã, gerando até mesmo temores de uma Terceira Guerra Mundial.
O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, emitiu um comunicado após a morte de Suleimani, observando que, após três dias de luto, "duras retaliações estão por vir".
"Sua partida não termina seu caminho ou sua missão, mas resulta em uma vingança forte, que aguarda os criminosos que estão com seu sangue e o sangue dos outros mártires na noite passada em suas mãos", disse Khamenei.
De acordo com o New York Times, as autoridades estão preparadas para possíveis ataques cibernéticos retaliatórios e atos de terrorismo contra interesses e aliados americanos.
Visão bíblica
Mas quais implicações bíblicas haveriam de ser consideradas neste contexto? Em um vídeo publicado há cerca de um dia no Youtube, o pastor Lamartine Posella destacou algumas implicações bíblicas que podem estar envolvidas neste contexto de tensão. Clique no vídeo abaixo para conferir:
“Agora que praticamente não existe mais o Estado Islâmico, o Irã tem se voltado contra o seu principal inimigo, que são os Estados Unidos e Israel. Então, quando a gente olha para a Bíblia, sabe que o Irã terá um papel preponderante, que a Bíblia fala da invasão de Gogue e Magogue, aquele grupo de nações, encabeçado, na minha opinião, pela Rússia”, disse.
“O que está acontecendo na região é, na verdade, uma medição de forças. E, se você olhar do ponto de vista geopolítico, os EUA estavam lá no Iraque para destruir o Estado Islâmico e neste momento, eles estiveram junto com o Irã, porque tinham um inimigo em comum. Mas os iranianos odeiam os americanos pelo simples fato de que os americanos sempre defenderam Israel”, acrescentou.
“Para que nós que entendemos das coisas do fim, entendemos do Apocalipse, quando você lê lá no livro de Ezequiel, capítulo 38, você vê claramente, Ezequiel profetizando a invasão de Gogue e Magogue, dos exércitos do Norte, que vêm juntamente com os persas. O interessante é que no tempo que ele escreveu, os persas eram muito bons para os judeus”, disse Posella, destacando que a profecia significou até mesmo um “contra-senso” para a época, já que Ezequiel parecia profetizar a guerra entre países “amistosos” entre si.
Posella finalizou seu vídeo pedindo orações pela paz em Israel, destacando que é sempre Deus quem está no controle de todas as coisas.
"Olhando para a Bíblia, sabemos que o Irã terá papel preponderante", diz Lamartine Posella publicado primeiro em https://guiame.com.br
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