O curso de mestrado em Letras da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em Porto Nacional está disponibilizando cotas para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexos. Ao todo, são oferecidas 62 vagas, sendo que seis delas são destinadas aos candidatos LGBTI.
Segundo o coordenador do mestrado, o professor Carlos Roberto Ludwig, esta é a primeira vez que é disponibilizada cota para LGBTI. As inscrições vão abrir no dia 27 de fevereiro e encerrar em 27 de março de 2020. O edital completo pode ser conferido aqui. .
“Partimos do princípio de que a universidade é pública e visto que a universidade tem incluído minorias excluídas e marginalizadas em tempos reacionários, é nosso papel social incluir as minorias como é o caso de LGBTI”, argumentou.
Candidatos com curso de graduação em qualquer área de conhecimento poderão concorrer a uma vaga, desde que desenvolvam um projeto de pesquisa nas áreas de linguística ou literatura.
Segundo o edital, os candidatos autodeclarados LGBTI que desejam concorrer às cotas deverão anexar no formulário de inscrição a autodeclaração que está no anexo do edital. O documento diz que não será realizada a heteroidentificação dos candidatos cotistas durante o processo seletivo. No entanto, os indícios de irregularidade serão comunicados ao Colegiado do Programa para verificação.
O mestrado ainda oferece cotas para surdos e candidatos pretos, pardos, quilombolas e indígenas. Veja:
Ampla concorrência – 70% – 42 vagas
Cotas étnico-raciais – 10% – 6 vagas
Cotas LGBTI – 10% – 6 vagas
Cotas para candidatos surdos – 10% – 6 vagas
Cotas Quali + Técnicos-administrativos da UFT – 2 vagas
A taxa de inscrição será de R$ 90 e deverá ser paga nas agências bancárias até o dia 27 de março. Os candidatos cotistas são automaticamente isentos do pagamento da taxa.
O candidato ao título de mestre em Letras deverá defender um projeto de dissertação, que deverá ser desenvolvido durante o mestrado.
Seleção
Faz parte da etapa eliminatória e classificatória uma prova de conhecimento com duração de quatro horas. Os candidatos surdos terão 60 minutos adicionais para a realização da prova de conhecimento específico, totalizando cinco horas de prova.
Em todas as etapas do processo seletivo, será disponibilizado, para os candidatos surdos, um intérprete em libras ou docente fluente em Libras.
A terceira etapa do processo seletivo será composta de avaliação do projeto de dissertação e entrevista, ambas de caráter eliminatório e classificatório.
Com informações g1/to.
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