Os ministros presidentes dos 'Länder' e os líderes dos partidos políticos nacionais receberam uma carta aberta pedindo o fim da prostituição na Alemanha.
O país possui algumas das leis mais permissivas em relação ao consumo de sexo, e muitas organizações denunciaram as más condições em que vivem as mulheres prostituídas.
A carta foi enviada por uma ampla aliança de organizações, incluindo as cristãs Kainos, Mission Freedom, New Start e Sowoldi.
No contexto da crise de Covid-19 e do risco de infecção de mulheres prostituídas, as autoridades devem resistir à pressão do “lobby da prostituição”, que pede reabrir os fardos.
Mas o Estado não deve punir as mulheres vulneráveis que vivem na "pobreza e mal sobrevivem", mas oferecer-lhes "alojamento pago", diz a carta.
Essas organizações exigem a implementação na Alemanha do "modelo nórdico", que pune o comprador de sexo, e oferece às mulheres prostituídas ajuda financeira, educação e apoio psicológico quando necessário, para deixar o mundo da exploração sexual.
Hora de propor mudanças na lei
A Aliança Evangélica Alemã expressou seu apoio à iniciativa. Seu representante político Uwe Heimowski disse que "os jovens devem aprender e entender que as mulheres não são um produto".
Heimowski congratulou-se com as recentes posições de algumas frações dos grandes partidos em favor da ilegalização da prostituição, e pediu para "fazer propostas para mudar a lei em breve".
As estatísticas na Alemanha mostram uma realidade sombria da prostituição, na qual muitas são vítimas de três crimes graves: privação de liberdade, estupro e prostituição forçada.
A plataforma cristã European Freedom Network, que reúne dezenas de organizações anti-tráfico na Europa, escolheu Berlim para sua conferência de 2017. Eles chamaram a Alemanha para mudar a lei para garantir que não haja exploração sexual dentro de suas fronteiras.
Organizações cristãs na Alemanha exigem proibição da prostituição publicado primeiro em https://guiame.com.br
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