quarta-feira, 1 de julho de 2020

Petição tenta barrar filme com filha de Michael Jackson, que insinua Jesus como “lésbica”

Petição tenta barrar filme com filha de Michael Jackson, que insinua Jesus como “lésbica”

Mais de 290.000 pessoas assinaram uma petição para impedir o lançamento do filme “Habit”, estrelado pela filha de Michael Jackson, que interpreta Jesus. O abaixo-assinado descreve o longa como “desrespeitoso” e “blasfemo”.

No filme, a atriz Bella Thorne interpreta uma garota com fetiche em Jesus, que se disfarça de freira para fugir de um acordo sobre drogas. No longa, no entanto, Jesus é interpretado por Paris Jackson, de 22 anos, sugerindo “Jesus como uma mulher lésbica”, denuncia a petição.

Bella Thorne é conhecida por ter participado de séries infantis da Disney, mas passou a atuar recentemente como diretora na indústria pornô. O elenco também é formado pelos músicos Josie Ho, Gavin Rossdale, Jamie Hince e Alison Mosshart e a modelo Andreja Pejic.

“Hollywood está pronto para lançar outro filme afrontoso e blasfemo com Jesus Cristo. Desta vez, retratando Cristo como uma mulher que se envolve em inúmeros atos inapropriados e obscenos, enquanto serve como par romântico para a personagem principal”, diz Comissão Cristã de Cinema e Televisão, que promove a petição.

Ted Baehr, fundador da Movieguide e da Comissão Cristã de Cinema e Televisão, disse ao site Christian Post que algumas das pessoas envolvidas no filme têm conhecimento do cristianismo, portanto, blasfemam conscientemente.

“Bella Thorne veio [à gala anual do Movieguide] e disse que era cristã”, comentou Baehr. “Agora ela se afundou como muitas dessas pessoas que vêm à gala e me dizem que são cristãs e que sua família vai à igreja”.

“A escritora [Suki Kaiser] é filha de um missionário na Tailândia, então é realmente estranho”, continuou Baehr. “Eles não estão fazendo este filme sem saber que estão blasfemando contra Jesus. Na verdade, eles estão pegando Jesus, que eles alegam conhecer, e estão ativamente blasfemando”.

Baehr se preocupa ainda que o filme confunda as gerações mais jovens. “Você não ousaria contar a história de Maomé como lésbica, ou de Buda como lésbica. Portanto, é muito estranho que pessoas de origem cristã estejam fazendo algo tão ofensivo para os cristãos”, disse ele.

O filme “Habit” não tem previsão de lançamento.

Esta não é a primeira vez que um filme que usa a figura de Jesus é criticado por grupos cristãos. Em janeiro, um juiz ordenou que a Netflix removesse “A Primeira Tentação de Cristo”, um especial de Natal da Porta dos Fundos que retrata Jesus como gay. A proibição, no entanto, foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


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