sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

O MPF e a FUNAI: como a nomeação de um cristão demonstra falhas na Liberdade Religiosa

O MPF e a FUNAI: como a nomeação de um cristão demonstra falhas na Liberdade Religiosa

Não há uma lei ou princípio sequer, nacional ou supranacional, que vede o acesso de pessoas a cargos públicos em razão das suas convicções religiosas.

Causou espécie a recente tentativa de Procuradores da República de, por meio de uma ação civil pública, impedir a nomeação do antropólogo e pesquisador evangélico Ricardo Lopes Dias como Coordenador-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato da FUNAI1. Foi presumido que ele, embora desvinculado de uma agência missionária há mais de 10 anos, teria por objetivo, na verdade, evangelizar tais povos indígenas. Desta forma, estaria, segundo alegado, agindo em sentido contrário à política indigenista e em conflito com as exigências para o cargo.

A Juíza Federal competente, acertadamente, não concedeu a tutela de urgência (liminar) que pretendia suspender a nomeação do antropólogo, mas, nesta mesma decisão, também não aceitou a Associação Nacional de Juristas Evangélicos como amicus curiae no processo. Ora, a ANAJURE pretendia defender a liberdade religiosa, a de expressão e a promoção dos deveres e direitos humanos fundamentais, fornecendo elementos técnicos-jurídicos importantes para o deslinde do feito2.

A Constituição, cujo teor é exigido com rigor no concurso para o cargo - e para o exercício - de Procurador da República, foi afrontada em pelo menos dois dispositivos na instauração da demanda.

O inciso VIII do art. 5, da CF/88, reza que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política...”. Portanto, a “fundamentação” da demanda ministerial intencionando obstar a nomeação do antropólogo por ter sido missionário, se mostra preconceituosa e afrontosa a esse fundamental princípio, cuja observância, ao contrário do que foi feito, deveria ser defendida pelo MPF3.

Não há uma lei ou princípio sequer, nacional ou supranacional, que vede o acesso de pessoas a cargos públicos em razão das suas convicções religiosas; na verdade, essa postura assemelha-se mais ao crime de discriminação (Lei n. 7.716/89) e não é uma ação legítima.

Outro dispositivo violado foi o art. 19, inciso I, da CF/88 que dispõe “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;”. É o marco constitucional da laicidade estatal brasileira.

A esse respeito, é comum ouvirmos, discursos garantindo o óbvio, isto é, que o Estado brasileiro é laico. Mas as falas que normalmente vêm em seguida demonstram, a contrario sensu, uma abjeta aversão a laicidade, defendendo-se, na verdade, o odioso laicismo que é uma forma de exclusão completa da religião do espaço público – o que é frontalmente contrário ao texto constitucional brasileiro.  Surge aí uma falácia, pois se propaga a laicidade, mas com conteúdo laicista, o que inverte completamente o princípio. Pensamos que isso ocorreu no presente caso.

Mas, deixando de lado a violação pelo MPF ao caro direito fundamental de liberdade religiosa do antropólogo, que, diga-se, independentemente de sua fé, é altamente capacitado para exercer as funções do referido cargo4, observa-se que os cristãos brasileiros estão sofrendo uma violência velada e, pior, advinda de alguns setores e agentes públicos os quais deveriam proteger os Direitos e Liberdades Fundamentais e não atacá-los.

Diante desse lamentável fato, o que nos vem à mente é a antiga segregação - até a morte - de doentes para o vale dos leprosos; mais recentemente, eles eram enviados para os leprosários.  A hoje chamada hanseníase era altamente contagiosa, sem cura. Os doentes eram retirados da sociedade para evitar o contágio social. Na Bíblia, encontramos registros de pessoas segregadas dessa forma. No épico filme Ben-Hur (MGM, de 1959) imortalizou-se a imagem de como era a “vida” dos leprosos nesses locais.

E é bem assim que alguns desejam fazer com os cristãos, em especial com os que se alinham às igrejas históricas: segregá-los para bem longe do espaço público, pois, presumem, equivocadamente, que pessoas como Ricardo (que já somam mais de 50 milhões só no Brasil!) contaminam a sociedade (no caso, os indígenas) com a “doença” chamada fé evangélica, muito embora não seja a evangelização – e nem poderia ser – tarefa a ser desempenhada por ele no exercício do cargo público.

Oportunamente, necessário esclarecer que, embora deva ser preservada a autonomia dos povos indígenas em suas terras e assegurados todos os direitos humanos e fundamentais (Decreto n. 5.051/04 e Convenção n. 169, da OIT), não há uma orientação sequer, nos principais documentos sobre o tema, que vede a presença de religiões ou crenças nestas áreas. Vide, por exemplo, o caso paradigmático das diretrizes do Supremo Tribunal Federal sobre a terra indígena Raposa Serra do Sol (Pet 3.388/RR) e as várias decisões judiciais sobre o assunto, nas quais não há tal obstáculo.

Diante deste cenário, preferimos presumir que os procuradores equivocaram-se, talvez motivados por algum preconceito que os levaram à discriminar o Ricardo. Esse tipo de sentimento reside no emocional do sujeito e impede-o de agir com clareza. Talvez também, antes de peticionar, tenham deixado de dar uma olhadinha na Carta Constitucional, nos documentos estrangeiros e na jurisprudência nacional e internacional, cuja leitura os fariam lembrar dos dispositivos mencionados.

De todo modo, é preciso reafirmar que preconceito, discriminação e presunção deste jaez é que não podem mais encontrar guarida no espaço público, muito menos na atividade do Ministério Público Federal, instituição de grande importância para o Brasil. Enviemos para o “vale dos leprosos” de hoje esses sentimentos e não os cristãos, os quais muito contribuíram, e ainda contribuem, para o progresso social da nação.

1. http://www.mpf.mp.br/df/sala-de-imprensa/noticias-df/mpf-vai-a-justica-contra-nomeacao-de-missionario-para-a-funai

2. Sobre o requerimento de ingresso como amicus curiae, a ANAJURE já manifestou contrariamente ao entendimento esposado na decisão, em razão da negativa ter adotado fundamentos estranhos ao texto legal. Para mais detalhes, acesse: www.anajure.org.br/anajure-emite-nota-publica-sobre-a-decisao-no-processo-referente-a-nomeacao-do-coordenador-geral-de-indios-isolados-e-de-recente-contato-da-funai/

3. Vale destacar que os predicados técnicos do pesquisador, para o exercício da função, já foram destacados na Nota Pública emitida em conjunto pela Frente Parlamentar Mista da Liberdade Religiosa, Refugiados e Ajuda Humanitária (FPMLRRAH) e pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos – ANAJURE. Para mais detalhes, acesse: www.anajure.org.br/anajure-e-fpmlrrah-se-pronunciam-sobre-acao-do-mpf-para-suspensao-da-nomeacao-do-antropologo-e-missionario-ricardo-lopes-dias-na-funai/

4. Imbróglio semelhante ocorreu com a nomeação do Dr. Benedito Guimarães à Presidência da CAPES, conforme defendido pela ANAJURE em Nota de Apoio. Para mais detalhes, acesse www.anajure.org.br/nota-de-apoio-ao-dr-benedito-guimaraes-neto-presidente-da-capes/

Por Acyr de Gerone, Diretor Jurídico da ANAJURE.

A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JURISTAS EVANGÉLICOS - ANAJURE é uma entidade brasileira composta por operadores do direito, integrantes do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da OAB, das Procuradorias Federais e Estaduais, assim como Professores e estudantes de todo o país, estando presente em 25 Estados da República Federativa Brasileira, e tem como lema a “Defesa das Liberdades Civis Fundamentais”, em especial, a Liberdade Religiosa, de Expressão e a Dignidade da Pessoa Humana. A ANAJURE também é filiada a instituições internacionais que trabalham em defesa das liberdades civis fundamentais em todo o mundo, como a Federação Interamericana de Juristas Cristãos (FIAJC) e a Religious Liberty Partnership (RLP).

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: O papel da ANAJURE no Brasil e no Mundo

 


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Homem desiste de guerrilha na Colômbia por causa das orações da avó

Homem desiste de guerrilha na Colômbia por causa das orações da avó

O ensino da Palavra de Deus e as orações de uma avó mudaram o rumo da vida de seu neto, que desistiu de fazer parte das guerrilhas colombianas para se tornar pastor em seu país.

Enrique Machado (nome fictício por razões de segurança) foi criado nas montanhas da Colômbia pela avó materna, que era surda, após o divórcio dos pais. Sem ter o que comer e com a falta de afeto em casa, ele alimentou o desejo de se tornar um rebelde armado.

Enquanto ia amadurecendo a ideia, Machado acompanhava a avó aos cultos. “Quando íamos à igreja ela me dizia: ‘Escuta o que o pastor está ensinando, e quando voltarmos para casa, repita para mim’. No momento que aprendi a ler, minha avó conseguiu uma Bíblia e pedia que eu lesse para ela. Pensei que fosse um exercício de leitura, mas tornou-se um discipulado”, disse à organização Portas Abertas

Além disso, a avó era mulher de oração: “Eu me lembro que combinava com meus amigos de ir no dia seguinte para a guerrilha, mas parecia que, coincidentemente, minha avó orava: ‘Senhor, guarde o meu filho. Não permita que ele pegue em uma arma, mas que o sirva’”, testemunha. As orações da idosa penetrava no coração do neto e colocava temor nele.

Aos 19 anos, Machado rendeu-se a Jesus e decidiu não entrar para os grupos armados. “Com seis meses de conversão, comecei meu ministério como pregador. Eu era tão apaixonado que ia caminhando pelos povoados falando do Evangelho. Cheguei a caminhar 11 horas em apenas um dia para pregar em uma comunidade”, lembra. 

Ele pastoreou a primeira igreja aos 21 anos e, aos 24, se casou. Quando foi cuidar de outra igreja no maior centro de paramilitares da Colômbia, Machado foi ameaçado de morte após restaurar o culto aos domingos, contrariando uma ordem de um líder rebelde. 

Mesmo diante dos riscos, ele foi incentivado por sua esposa: “Eu prefiro ser viúva de um pastor, do que mulher de um homem covarde”. Após buscar direção de Deus, o casal decidiu permanecer no local. 

Cartas ao inimigo

Diante das ameaças, Machado era movido por uma frase: “A arma que desarma é o amor”.

O pastor descobriu a data de aniversário do homem que pretendia matá-lo, um dos mais poderosos líderes paramilitares. Para expressar o amor de Deus, ele gastou o salário de um mês contratando músicos para fazer uma serenata e escreveu três cartas para o inimigo. 

A primeira redigiu como se fosse o pai do aniversariante, a segunda como um irmão e a terceira como um filho. Para entrar no acampamento, reuniu-se ao médico do local às 3h da madrugada. Quando os músicos começaram a tocar, o oficial ascendeu a luz e o pastor iniciou a leitura das cartas. Os resultados da ousadia de Machado foram as lágrimas nos olhos do homem e o nascimento de uma amizade.

Essa coragem veio de ter obedecido a voz de Deus que o mandou simplesmente amar àquele guerrilheiro. “Deus me ordenou: apenas o ame, Enrique, pois a arma que desarma é o amor”.

Nesta época, os conflitos na Colômbia ficaram conhecidos mundialmente, e o fundador da Portas Abertas, o Irmão André, foi até o país. Lá, conheceu o trabalho do pastor Machado. Então, o líder colombiano recebeu acompanhamento, ajuda para terminar os estudos e ganhou uma moto para percorrer mais quilômetros levando as boas-novas de Cristo. 

O Irmão André visitou o acampamento dos paramilitares para compartilhar o testemunho dele e fazer uma proposta de desarmamento. Em 2006, o convite se concretizou - 26 mil combatentes entregaram as armas e receberam o mesmo número de Bíblias. 

“Eu tenho sido a pessoa que Deus tem usado para treinar mais pastores na distribuição de literatura cristã e acompanhamento”, diz Machado, que hoje coordena o trabalho da Portas Abertas na Colômbia.

Em visita ao Brasil, ele viajou por São Paulo e Araçatuba entre os dias 18 de janeiro e 2 de fevereiro. Na ocasião, compartilhou o testemunho em 18 igrejas e impactou mais de 3.400 pessoas com as histórias de cristãos que vivem no único país da América Latina que está na Lista Mundial da Perseguição 2020, ocupando a 41ª posição. 


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Autocomiseração versus autocompaixão

Autocomiseração versus autocompaixão

A forma de acolher e processar o fel, encontrado na interação da própria dor, difere significativamente, se adotamos a autocomiseração ou a autocompaixão.

É fato que, de um jeito ou de outro, nos ocupamos com nossas dores, sejam elas grandes ou pequenas, reais ou imaginárias. Situações adversas podem nos visitar em algum momento da vida. Elas podem se constituir em:

  • Um desamor que desalma.
  • Um desafeto que desumaniza.
  • Um assédio que ofende.
  • Um abuso que agride.
  • Uma ofensa que magoa.
  • Uma dependência que aprisiona.
  • Uma subserviência que escraviza.
  • Uma exposição que humilha.
  • Uma traição que desola.
  • Uma desonra que desgraça.
  • Um julgamento que condena.
  • Uma arrogância que aliena.
  • Um autoritarismo que intimida.
  • Uma decepção que entristece.
  • Uma expectativa que frustra.
  • Um desdém que desvaloriza.
  • Uma desigualdade que empobrece.
  • Um desrespeito que desmoraliza.
  • Um desamparo que abandona.
  • Uma negligência que descuida.
  • Uma mentira que desabona.
  • Uma calúnia que difama.
  • Uma fofoca que macula.
  • Uma inveja que devasta.
  • Uma perversão que corrompe.
  • Um terror que aflige.
  • Uma injustiça que defrauda.
  • Um dano que lesiona.
  • Uma hostilidade que afugenta.
  • Uma perda que prejudica.
  • Um roubo que solapa.
  • Um luto que consterna.
  • A morte que destrói.
  • Um fracasso que desqualifica.
  • Um materialismo que coisifica.
  • Uma ausência que distancia.
  • Uma rejeição que desabriga.
  • Um repúdio que descarta.
  • Uma inflexibilidade que rotula.
  • Uma intolerância que cega.
  • Um desprezo que repudia.
  • Uma incompreensão que ignora.
  • Uma diferença que incomoda.
  • Uma indiferença que dessensibiliza.
  • Uma exclusão que elimina.
  • Um preconceito que discrimina.
  • Um desinteresse que descarta.
  • Uma deficiência que confina.
  • Uma doença que limita.

As situações variadas e adversas da vida podem, por um lado, instaurar angústias, num sentimento de corrosão da alma e do sentido da vida. Ou, por outro lado, podem servir de húmus, como num afofar da terra para que, ficando boa, forte, saudável e nutritiva, possa receber sementes que brotem em nova manifestação de vida. Boa parte da experiência nessas situações depende de como mergulhamos em nossas dores, se pela autocomiseração ou pela autocompaixão.

A AUTOCOMISERAÇÃO

A autocomiseração é um mergulho nas dores pessoais, num contínuo mimo próprio, narcísico, em que egoicamente vai-se assumindo o lugar do injustiçado ou do inadequado.

O autocomiserado passa, narcisicamente, a se paparicar, bajular, desculpar, desresponsabilizar, ou então, a se punir severamente com críticas e culpabilizações. Na autocomiseração, quando assumimos que o lugar da culpa é do lado de fora do “eu”, achamos que o socorro também deveria vir dali. Assim ficamos a esperar e a expectar por algo que venha de fora e que nos salve. No entanto, o tempo poderá passar e o socorro talvez não venha e, igualmente, o perdão também poderá não vir. Em algumas situações, nem mesmo importa o quanto se rasteje esperançosamente pela absolvição, pois é possível que o “outro algoz” não tenha a capacidade de manifestar uma ressonância espiritual para pedir perdão ou nem mesmo para perdoar algo que lhe foi feito. Outras vezes pode ser o “eu algoz”, sem essa capacidade e que assume o papel do vingador que não absolve, nem o outro, nem a si próprio. Na condição de autocomiserado, podemos seguir nos punindo por expectativas não alcançadas ou por erros cometidos e considerados irreparáveis.

Na autocomiseração a pena de si cresce numa nutrição de sentimentos tóxicos, que contaminam e envenenam todo o ser, afetando a nossa capacidade de amar, trabalhar e transcender, ao mesmo tempo em que embaça a nossa visão de mundo, do outro, de nós mesmos e de Deus.

As autocomiserações são tóxicas porque corroem a alma tecendo um desgosto pela vida.

Cada vez mais, num sentimento de injustiçado, o autocomiserado formata uma postura interna de vitimização de tudo e todos. Circula pela vida legitimando sua cobrança do não recebido outrora. Seja dos pais, irmãos, cônjuge, filhos, amigos, colegas e de todos. Cobra nos relacionamentos atuais as lacunas deixadas pelos anteriores. O injustiçado transforma-se numa insaciável sanguessuga que carrega como lema principal “me dá, me dá, me dá”.

O autocomiserado, numa autoestima fragilizada, nunca terá o suficiente de amor, atenção e reconhecimento. E assim, autocomiseradamente segue refém das mazelas sofridas ao longo da vida. A autocomiseração vai, sorrateiramente, se alojando como solda, que integra as dores à alma, fazendo com que façam parte de quem se é e de como se posiciona no mundo. Gradativamente esgotam-se as energias e imperam as queixas: “coitadinho de mim, culpado ou vítima que sou, sem saída, sem ajuda, sem compreensão”. Virar o jogo e seguir em frente? Parece impossível.

A autocomiseração estabelece uma miséria que zera a ação para a vida.

O autocomiserado se aprofunda numa vida auto boicotada, desperdiçada, sem graça, sem alegrias e sem sentido de ser. Dessa forma, autocomiserar é se perder, é afundar na areia movediça de uma alma machucada na qual se sufoca todo potencial para se articular os necessários processos de mudança. O autocomiserado apenas permanece estagnado, narcisicamente, massageando o próprio umbigo machucado e injustiçado, acarinhando suas dores, sem se dar conta de que vai perdendo a vida numa espera em que nada acontece, nem se resolve ou nunca muda. Autocomiserando mergulha em um processo que faz aumentar as frustrações, raivas, irritações, desejos de vingança e, como resultado principal, mergulha ainda mais em autocomiseração. No seu extremo patológico, a autocomiseração pode apresentar sintomas em que sofrer gera até mesmo certo “prazer”. Sentar-se, lamuriar-se, culpar-se, ou culpar alguém, se torna um vício. É quando a expressão “curtir a fossa” se torna a metáfora principal da vida.

A AUTOCOMPAIXÃO

Na autocompaixão o processo é outro. No acolhimento da própria dor, diferente da autocomiseração narcísica que gira em torno do próprio umbigo e ali estagna numa sofreguidão sem fim, a autocompaixão mobiliza um processo de cura. É quando visitamos nossas dores não para massageá-las narcisicamente, mas para regá-las com a graça que salva e liberta. Nesse processo, reconhecer, aceitar e acolher a dor, não é o mesmo que bajular a vítima, como na autocomiseração que prende e boicota a vida.

A autocompaixão é um mecanismo em que direcionamos para nós a compaixão, a misericórdia, a graça, o amor e o perdão, para gerar nova vida.

Segundo a doutora Kristin Neff (1), para nos sentirmos bem e não cairmos na armadilha do narcisismo, e da auto reprovação, é necessário desenvolver a autocompaixão. Torna-se um recurso eficaz para quando estivermos no topo do mundo ou no fundo do poço. Para a autora, na medida em que nos envolvemos com um sentido de bondade, conectividade e equilíbrio emocional, desenvolvemos uma habilidade para nos sentirmos bem, não porque somos especiais ou superdotados, mas porque carregamos em nós uma humanidade intrínseca, carente de respeito e dignidade.

A necessidade de respeito e dignidade está correlacionada ao fato de carregarmos em nós a imagem e semelhança do Criador. Por isso podemos reconhecer o nosso interior também como uma espécie de solo sagrado que não merece ser desrespeitado e envenenado por ninguém, nem mesmo por nós.

A doutora Kristin enfatiza que para nos darmos compaixão, é requisito básico reconhecer que estamos sofrendo. Isso porque, simplesmente, não é possível curar o que não sentimos. Portanto, negar o sofrimento, ou simplesmente "deixar pra lá", ou "colocar uma pedra em cima", pode não ser um bom caminho. Seria andar na contramão da dissipação dos sofrimentos.

A autocompaixão é uma compreensão de nosso estado emocional que sintoniza com um desejo de aliviar ou abrandar o sofrimento. Na restauração da esperança de que é possível dar a volta por cima, se instala um espírito emotivo positivo. Ao invés de nos punirmos com severas autocríticas, podemos nos envolver com abraços simbólicos repletos de gentileza e misericórdia. É se tratar como se trata de um amigo que sofre. Dessa forma, é possível diagnosticar uma injustiça sofrida e aplicar o bálsamo certo para sarar a ferida.

A autocompaixão facilita a percepção das situações sofridas, de forma mais clara, sem transformá-la num drama exagerado para além do seu tamanho e significado. Meditar auto compassivamente faz com que nos percebamos, não mais como vítimas estagnadas, mas responsáveis na mobilização de recursos para o enfrentamento do que faz sofrer. Na autocompaixão assumimos a responsabilidade de tirar os entulhos que intoxicam a alma. Olhamos para tudo aquilo, reconhecemos a dor e a tratamos com um bálsamo que cura.

A autocompaixão nos renova para novas possibilidades e experiências. Ao invés de envenenar a alma com nossas mágoas, levamos a ela o bálsamo da graça, do amor, do perdão e da absolvição.

E se houver um “outro algoz”? Podemos deixá-lo ir, demiti-lo de seu posto, deixar de carregar a bagagem do malfeitor e do mal feito a nós. Aquilo não nos pertence mais. E se houver restado um “eu algoz”? Estaremos livres para substituir o inquilino por um mais gracioso e benevolente.

Na autocompaixão nos vemos alvos do amor e da graça e não mais da subserviência ao sofrido. Com o recurso da autocompaixão podemos desapegar da expectativa de que um algoz de outrora, em algum dia, venha arrependido reparar o dano feito e nos sarar a ferida. Da mesma forma podemos desapegar da expectativa de que alguém ferido por nós, após nos rastejarmos por anos clamando misericórdia e perdão, enfim nos perdoe e absolva. Seguimos sem mais perder a vida esperando por isso.

Pela autocompaixão percebemos a importância de sermos responsáveis no processo de superação das dores. Responsabilizar-se pelo processo pode significar uma conexão consigo numa redescoberta de quem somos, de nosso potencial e de nosso lugar no mundo. É quando conectamos a parte saudável, que carrega a imagem e semelhança do Criador, com o potencial divino para a experiência da liberdade e felicidade.

Pela compaixão compreende-se a necessidade da graça, que é divina. A partir de uma contemplação da fonte da graça maior, o autocompassivo aprende a olhar-se com os olhos de quem sabe amar e perdoar.

A autocompaixão envolve aprender a olhar-se com os olhos de Cristo, cuja compaixão aguça o seu olhar cada vez que encontra alguém que sofre. Ele, o maior compassivo de todos, nos ensina a termos compaixão. Ele nos ensina uma compaixão que renova a fé, a esperança, a paz, a alegria e restaura a alma para a vida. Somente por esse olhar é possível absolver, curar, salvar e libertar. O amor e o perdão são remédios para as dores mais profundas. Quando somos banhados pela graça compassiva, renascem novas formas de visualizar e ressignificar a dor sentida.

Meditar autocompassivamente é colocar uma atenção plena em pensamentos de bondade em relação a si mesmo, o que também potencializa nossa capacidade de sermos benevolentes com nosso próximo.

“Ao retornarmos para nós mesmos, ao contemplarmos a compaixão de Jesus e compreendermos que ‘se refere a mim’, posicionando-nos debaixo da misericórdia, ficamos prontos para sermos classificados como ‘bem-aventurados’. Ao insistir conosco que cuidemos de forma compassiva das pessoas, Jesus nos convida a ter compaixão de nós também. A medida da nossa compaixão pelos outros é proporcional à nossa capacidade de autoaceitação e autoafirmação. Quando a compaixão de Cristo é interiorizada e é apropriada pelo eu, ocorre aquela transformação radical que nos leva a viver também pelo outro. Na contramão daquelas situações impossíveis (...), o caminho do cuidado compassivo pelas pessoas traz cura para nós mesmos, e o cuidado compassivo com nós mesmos traz cura para as pessoas.” (Manning, 2008, p. 25) (2)

Pela compaixão reconhecemos as nossas imperfeições e as dos outros com mais generosidade, pois descobrimos e aceitamos que a condição humana é imperfeita. Aprendemos a lidar melhor quando não atendemos às nossas expectativas e quando falhamos. Da mesma forma aprendemos a olhar para as expectativas e erros dos outros. E assim, ao sofrermos, sintonizamos e empatizamos com os outros, sem nos isolarmos num mundo enclausurado à parte. Conscientizamo-nos de que não somos melhores e nem piores que ninguém. O contato com as nossas dores, pela autocompaixão, nos permite compreender melhor as dores de outros.

No reconhecimento e cuidado saudável do próprio sofrimento, nos habilitamos para reconhecer e cuidar melhor do sofrimento alheio.

Tendo em vista que a vida é uma peregrinação, extrair das vivências difíceis os aprendizados necessários, e a partir disso evoluirmos em sabedoria e graça, pode significar que tenhamos visitado os pontos relevantes de nossa trajetória. Caso contrário teremos apenas sofrido e desperdiçado a vida.

Por Clarice Ebert, Psicóloga (CRP0814038), Terapeuta Familiar, Mestre em Teologia, Professora, Palestrante, Escritora. Sócia do Instituto Phileo de Psicologia, onde atua como profissional da psicologia em atendimentos presenciais e online (individual, de casal e de família). Coordenadora e palestrante, em parceria com seu marido, do Ministério Vida Melhor (um ministério de cursos e palestras). Membro e docente de EIRENE do Brasil.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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Referências

  1. Neff, K. Self-Compassion. Editor: Hodder & Stoughton General Division, 2011.
  2. Manning, B. Meditações para Maltrapilhos. São Paulo: Mundo Cristão, 2008.

Leia o artigo anterior: O IDEAL nunca está no REAL!


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Ex-transgênero é impactado ao ouvir a Deus: "Estou desesperado por você, quero que volte”

Ex-transgênero é impactado ao ouvir a Deus: "Estou desesperado por você, quero que volte”

A mãe de Samuel não podia engravidar, mas orou porque acreditava que Deus poderia abençoá-la. Por isso, quando Samuel foi concebido, ela dizia que seu filho era fruto de um milagre.

Crescendo em uma casa cristã na Flórida, o pequeno Samuel Jordan III sonhava em ser pastor. Mas aos oito anos, ele foi abusado sexualmente pelo membro da família de um amigo.

"A inocência que eu carregava quando menino, que amava Jesus, realmente senti que foi arrancada de mim", relata ele em um vídeo do Club 700.

Samuel não contou à mãe sobre o primeiro abuso traumático. Aconteceu novamente, seguido por mais violações, o que fez com que Samuel entrasse em um estilo de vida de pecado e a buscá-lo regularmente.

Aos 14 anos, o adolescente estava explorando a homossexualidade por conta própria com amigos da escola.

Enquanto isso, sentimentos de culpa e vergonha o incomodavam na igreja.

"Perguntei a Deus: 'Seja qual for esse sentimento, preciso que você tire isso de mim'", lembra Samuel. Mas "parecia que toda vez que eu orava, nada realmente mudava".

A rotina do pecado praticado de forma secreta sofreu uma reviravolta quando a mãe descobriu uma anotação em sua mochila. Ela ficou chocada e decidiu tomar uma posição radical de amor duro: interromper seu relacionamento com o filho.

“Meu relacionamento com ela naquele momento mudou. Ela me disse: 'Se é assim que você vai viver, eu não posso falar com você'”, lembra Samuel, chorando. "Eu era como a bênção dela, mas me tornei sua maldição, e ela não podia mais olhar para mim."

Na esperança de restaurar seu relacionamento com sua mãe, ele interrompeu a promiscuidade.

Samuel nunca conseguiu consertar as coisas com sua mãe. Ela morreu de câncer após dois anos depois da comunicação interrompida com o filho.

"Eu senti como se o último pedaço de mim tivesse deixado a terra", diz ele. "Havia um vazio no meu coração e Samuel se foi."

Então, seu pai foi morar com outra mulher e Samuel ficou sozinho.

Comunidade gay

Sem ninguém por perto para apoiá-lo, Samuel voltou para a vida do pecado e encontrou aceitação na comunidade gay.

“Eu realmente odiava Samuel. Ele não foi aceito, Samuel foi deserdado, Samuel estava sozinho”, dizia ele sobre si mesmo. "Então, quando finalmente vi o estilo de vida (gay) e encontrei um senso de pertencer, fui a favor."

Samuel mudou seu nome para Simone e viveu como transgênero, conseguiu implantes mamários e trabalhou como acompanhante.

"Simone foi a pessoa que obteve o nível de afirmação, amor e aceitação que Samuel nunca obteve", afirma o rapaz, ao mesmo tempo em que ele lutou com culpa e vergonha.

"Embora eu tivesse me tornado essa pessoa, não sabia para quem estava olhando", lembra Samuel. "Eu apenas senti que meu interior, que eu realmente era, estava sendo destruído."

Depois que ele abandonou a Tallahassee Community College, voltou para Fort Myers na casa de uma amiga da família que o levou com a condição de que ele fosse à igreja com ela.

Samuel não ficou totalmente desanimado com a ideia de ir à igreja. Ele se sentiu muito perdido e esperava encontrar alguma direção.

Reencontro com Deus

Ao participar do culto, Samuel diz que sentiu algo novo vindo sobre ele.

"Eu sabia que estava desesperado por alguma coisa, e aquele momento fazia sentido", diz Samuel. "Eu estava desesperado por ele e estava perdido sem ele, e assim que ele começou a cantar, começou a chorar de um lugar muito desesperado."

Ali mesmo na igreja, uma batalha espiritual eclodiu com Samuel no meio. O diabo disse a ele: "Você não pode voltar. Você tem implantes”.

Por outro lado, Deus falou ao seu coração: “Também estou desesperado por você. Eu quero que você volte. Estou esperando você, não me importo quem você se tornou, não me importo o que você fez com seu corpo. Estou disposto a fazer tudo o que for necessário para trazê-lo para fora, se você estiver disposto a dizer sim”.

Samuel conta que respondeu “sim” e levantou as mãos para Deus.

"Eu estou livre! Eu estou livre! Eu estou livre!", disse durante o culto.

"Quando comecei declarar que estava livre, sentia que todo o lixo, toda a vergonha, tudo o que o inimigo havia colocado em mim havia me deixado, pois eu estava livre", testemunha.

Pouco tempo depois, Samuel voltou a ser homem, começando com a remoção de seus implantes.

"Deus me disse que você só precisa dizer sim e eu vou lhe mostrar que sou Deus o suficiente para consertar isso", diz Samuel. "Sou Deus o suficiente para mostrar a você que posso trazê-lo de volta à minha intenção original para a sua vida. E foi o que Ele fez por mim. Isso me conquistou”.


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Pastor fala sobre relação entre coronavírus e fim dos tempos: “Jesus está às portas”

Pastor fala sobre relação entre coronavírus e fim dos tempos: “Jesus está às portas”

O pastor Lamartine Posella, presidente da Igreja Batista Palavra Viva, em São Paulo, falou na quarta-feira (26) sobre a epidemia de coronavírus pelo mundo sob a perspectiva bíblica do fim dos tempos.

Em vídeo publicado em seu canal no YouTube, o pastor orientou os cristãos a terem duas atitudes em relação ao Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus: confiar na soberania de Deus e ter entendimento espiritual do tempo em que estamos vivendo.

“Jesus está voltando. Isso tudo tem a ver com as profecias, nas quais Ele disse que estas coisas antecederiam a Sua volta”, destaca Posella.

O coronavírus continua se espalhando em proporções globais enquanto autoridades trabalham para conter surtos em seus países. São mais de 83.000 casos pelo mundo, com 2.867 mortes na China e 79 em outras nações.

Diante disso, Posella diz que é hora de santificarmos a nossa vida, buscarmos ao Senhor e abandonarmos o pecado. “Arrependa-se, porque nós não sabemos o que está por vir, mas sabemos que vai ser muito difícil. Jesus está às portas”, alerta.

O pastor também explica seu ponto de vista escatológico: “Se nós estivermos participando do arrebatamento da Igreja antes dos 7 anos da grande tribulação — que é o que eu creio que vai acontecer — eu tenho convicção que Jesus não vai buscar qualquer um. Ele vai buscar aqueles que estão vivendo em santidade”, diz.

“Mas existe uma possibilidade que eu esteja errado e que a gente vá realmente passar pela grande tribulação. Eu tenho que ser humilde, embora eu tenha estudado esse assunto por 30 anos”, acrescenta.

“Se formos passar pela grande tribulação, é importante que estejamos prontos para enfrentá-la de cabeça erguida, crendo no Senhor, e prontos para enfrentar o Anticristo e não aceitar a marca da besta. Porque o indivíduo que estiver espiritualmente fraco, vai aceitar essa marca”, alerta.

O pastor também destaca a seriedade do assunto, especialmente em meio a um mundo destruído e uma “sociedade cega”.

“A Bíblia diz que as pessoas no tempo da vinda de Jesus não estariam nem aí, elas iriam continuar suas vidas. Adiciona-se a isso o fato de estarmos vivendo em tempos de blasfêmia. Eu creio que essa blasfêmia está enchendo o pote, e daqui a pouco Deus vai derramar sua ira sobre a terra”, afirma.

Por fim, Posella deixa um recado para aqueles que precisam se posicionar: “Você que é um cristão morno, você que está vivendo uma vidinha de qualquer jeito, você precisa confessar seus pecados, se acertar com Deus e com as pessoas”, aconselha.

Confira o vídeo completo:


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Gabi Sampaio prepara turnê pela Europa

Gabi Sampaio prepara turnê pela Europa

A cantora Gabi Sampaio fez uma parceria com a Europa Entretenimento e anunciou turnê na Europa entre os dias 03 a 15 de Março. Inicialmente, cantora vai se apresentar em dois países: Inglaterra e Portugal.

A cantora confirmou a turnê na Europa e tem boas expectativas.

“Minha vida é mergulhada no trabalho para o reino de Deus. Temos algo tão precioso, novo e fresco acontecendo no Brasil. Acredito muito no poder de quando levamos essa mensagem que o Senhor colocou dentro de nós para outras nações e até para os brasileiros que tem vivido numa outra cultura.

Segundo Janderson machado, Management da Europa Assessoria Entretenimento, Gabi deve se apresentar em outros países. Os locais serão divulgados em breve.

“Estamos muito felizes em receber Gabi Sampaio, uma das maiores interpretes do worship no Brasil e com certeza, por onde passarmos pela Europa, os Céus estarão abetos”, comentou.


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Luciano Subirá explica se é correto ou não cobrar por eventos cristãos

Luciano Subirá explica se é correto ou não cobrar por eventos cristãos

É correto que uma igreja cobre pelas inscrições de seus eventos? Essa questão foi respondida pelo pastor Luciano Subirá em vídeo publicado nesta quinta-feira (27) em seu canal no YouTube.

Quando é questionado sobre o tema, Subirá diz que as pessoas geralmente se baseiam em Mateus 10:8, que diz “de graça recebestes, de graça dai”.

“Em outras palavras, Jesus está dizendo: nunca cobre para oferecer às pessoas aquilo que você recebeu de graça. Isso não está sujeito a nenhuma discussão”, destacou o pastor.

Nos versículos seguintes, no entanto, Subirá destaca outro princípio ensinado por Jesus: “o trabalhador é digno do seu sustento” (Mateus 10:10).

“O que precisamos entender é que, se por um lado Jesus ordenou que não se cobrasse para oferecer aquilo que recebemos Dele, por outro Ele também instruiu seus discípulos a não bancar a conta sozinhos”, explica Subirá. 

O pastor cita também 1 Coríntios 9:7, onde o apóstolo Paulo questiona: Quem serve como soldado às suas próprias custas? “A mesma lógica diz que embora você não cobre das pessoas, você não banca isso sozinho”, ressalta.

“Não quero parecer estar defendendo que todo e qualquer evento deveria ter inscrição, não estou advogando as pessoas que organizam — até porque a motivação é algo que só Deus pode julgar — mas também não podemos, embora reconheçamos que há pessoas errando, classificar que todos estão agindo de forma errada”, observa.

Subirá esclarece que muitas igrejas não têm caixa suficiente para pagar por toda a estrutura de eventos específicos, como conferências e congressos. Ele diz também que muitos daqueles que criticam as inscrições têm a mentalidade do “mínimo esforço”.

“Muitas vezes, o anseio das pessoas não é porque querem participar e não podem, é por causa de uma mentalidade da lei do mínimo esforço — ela não faz nenhum sacrifício e todo mundo tem que fazer tudo por ela”, comenta.

Buscando abordar o tema segundo a perspectiva bíblica, o pastor diz que não se deve cobrar pela mensagem que é comunicada, mas a estrutura do evento é o que normalmente se cobra.

Por outro lado, ele defende que não é todo evento que deve ser cobrado. “Acredito que se uma igreja começa a simplesmente taxar todo e qualquer tipo de evento e culto, ela começa a entrar em um lugar delicado e perigoso. [Defendo] quando se faz isso em eventos pontuais e dentro de uma lógica — porque de vez em quando eu olho para alguns eventos e não consigo entender a lógica”, observa.

“O que eu tenho aprendido é que eu não posso julgar os outros em sua motivação. Isso não significa que todos estão certos em sua motivação, significa que eu decido colocar isso na mão do Justo Juiz, que é Deus, ao invés de tentar ser o juiz”, conclui Subirá.

Confira o vídeo completo:

 

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Mulher é baleada pelo marido em frente a igreja, mas sobrevive ao clamar a Jesus

Mulher é baleada pelo marido em frente a igreja, mas sobrevive ao clamar a Jesus

Na sexta-feira da semana passada estava acontecendo o segundo dia da Conferência anual ‘Mulheres de Deus através da Promessa’ na igreja True Cornerstone, na cidade de Mobile, Alabama (EUA), quando o “diabo ... apareceu de maneira mortal”, segundo o pastor Derek Scott Gandy.

“Cheguei em casa cerca de 30 minutos atrás, ainda estou tentando relaxar e dormir um pouco. A conferência foi muito poderosa que os desejos do diabo e por isso ele apareceu de maneira mortal. Não posso entrar em detalhes ou citar nomes agora, mas ore por aqueles que testemunharam o que ninguém deveria, principalmente crianças”, escreveu Derek em uma publicação.

O Departamento de Polícia de Mobile disse em um comunicado que por volta das 23h23 daquela sexta-feira, policiais se dirigiram à igreja, para checar a ocorrência de que uma pessoa havia sido baleada. Quando chegaram ao local, viram uma mulher caída no chão, que aparentemente tinha sido baleada.

O autor dos disparos fugiu do local quando a polícia chegou. Ele foi perseguido pelas autoridades e posteriormente retornou à igreja. Quando os policiais se aproximaram do veículo, o suspeito atirou em si mesmo. Seu carro bateu na igreja. Ele foi declarado morto em cena, enquanto sua esposa foi levada a um hospital local, onde ela está se recuperando.

Amigos da mulher disseram ao WKRG que o homem foi à igreja procurando por sua esposa e acabou atirando nela.

O pastor Gandy, que disse que o atirador e sua esposa eram amigos de sua família, mas preferiu não comentar mais sobre o incidente. Sua esposa, Kula, disse ao WKRG que, assim que a vítima foi baleada, ela começou a orar imediatamente.

"Ela estava chamando por Jesus. Mesmo baleada estava chamando por Jesus", disse Kula Gandy.

Apesar da tragédia, ela insistiu que o diabo não obteve a vitória que ele estava buscando.

"O diabo não vai conseguir a vitória, ele não vai conseguir a vitória", disse ela. "Pude vir e orar por ela e ver que ela já estava olhando para cima e já estava orando, chamando por Jesus. Eu já sabia que Jesus iria cuidar dela".

Kula Gandy disse que está agradecida pelo fato de o atirador não ter batido o carro na igreja lotada, por ele não ter atirado na esposa várias vezes e também por ele ter feito os disparos em meio a uma multidão..

"Eu ainda estou viva, essa jovem ainda está viva", disse ela, observando que a tragédia fortaleceu sua fé.

"Não posso pregar sobre fé se não vivo pela fé, não posso pregar determinação se não vive com ela", disse o pastor Derek Gandy.

Mensagem

Na última quinta-feira, o pastor Derek foi informado pela polícia que o atirador era Ulysses Woodard e a esposa, ainda em recuperação, Alisha Woodard. O casal fazia parte do convívio de Derek e liderava a igreja True Word of Deliverance, em Plichard, Alabama (EUA).

Na noite em que foi baleada, Alisha havia sido a preletora do evento e pregou sobre a passagem de II Reis, que conta a história do profeta Elias e Sunamita.

“Ela estava falando sobre como Sunamita não pediu o filho que recebeu, mas quando recebeu essa bênção, lutou pela bênção que havia recebido do homem de Deus e como, mesmo quando ela foi buscar o homem de Deus e foi questionada como ela estava, ela disse que estava tudo bem. Então, ela manteve a fé, continuou perseverando e, quando chegou ao homem de Deus, apenas o lembrou”, disse Kula.

"Ela estava apenas nos encorajando, lembrando que mesmo quando coisas como a morte estão por toda parte, mesmo quando parece que as bênçãos não parecem estar lá, apenas devemos continuar perseverando”, contou a esposa do pastor Derek.


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‘A Nigéria é um rio de sangue’, dizem rabino e pastor sobre massacre de cristãos

‘A Nigéria é um rio de sangue’, dizem rabino e pastor sobre massacre de cristãos

“Foi a fé que nos obrigou a viajar para a Nigéria na semana passada para ver por nós mesmos a crise que ameaça partes do país mais rico e populoso da África”, disseram o rabino Abraham Cooper e o reverendo Johnnie Moore.

Abraham Cooper é o reitor associado do Simon Wiesenthal Center e Johnnie Moore é o presidente do Congresso de Líderes Cristãos dos EUA.

Rabino Abraham Cooper, reitor associado do Simon Wiesenthal Center. (Foto: Reprodução/The Jewish Star)

Eles justificaram suas presenças no país assolado pelo terrorismo islâmico como uma ordenança bíblica: “Não fique à toa”, ordena o Livro de Levítico, “quando o sangue do seu próximo estiver sendo derramado” (19:16).

Os dois líderes disseram que “o sangue está fluindo como um rio” por aquele extenso país e está sendo derramado nas mãos dos terroristas islâmicos do Boko Haram e de homens da tribo sem lei.

Eles contam dezenas de relatos de vítimas que passam por “sofrimento quase incompreensível”.

Rev. Johnnie Moore, presidente do Congresso de Líderes Cristãos dos EUA. (Foto: Reprodução/Rather Expose Them)

“Uma menina de 9 anos nos contou sobre assistir terroristas assassinando seus pais e irmãos com facões. Um pastor cuja igreja havia sido destruída duas vezes se encontrou conosco logo depois de negociar a libertação de duas membros da igreja sequestradas pelo Boko Harem, a caminho de uma celebração de Natal. As jovens ao lado dele, recém-libertadas, ainda mostram sinais de choque”, relatam em entrevista ao New York Post.

“Eles contaram como os terroristas os capturaram em seu ‘posto de controle’ próximo de um posto da polícia estadual. Uma das jovens era suficientemente esperta para manter o telefone ligado e escondido. Isso permitiu que as autoridades locais os localizassem. No entanto, as tropas do governo que chegaram a uma distância visual das meninas optaram por não resgatá-las”, disseram os líderes.

Outro caso aterrador é o de um pastor que decidiu resolver o caso de sequestro de algumas mulheres. Ele começou a se comunicar com os terroristas. O resgate exigido era considerado uma fortuna para qualquer pessoa em sua cidade modesta. Assim, o pastor vendeu praticamente todos os seus bens, como outros membros da igreja, para pagar os mil dólares necessários para salvar aquelas mulheres.

Arriscando a própria vida, o pastor dirigiu-se para o local designado para a troca, na esperança de que os terroristas cumprissem o acordo que haviam feito; felizmente, eles cumpriram.

Eles dizem que outras histórias não terminaram tão felizes. “Conhecemos homens de uma aldeia arrasada inteiramente pelos islâmicos. Os meios de subsistência foram sabotados, as famílias massacradas. Os terroristas esperaram até o meio da noite antes de atacar homens, mulheres e crianças com armas e facões. Sequestro não era do gosto deles. Eles começaram incêndios, depois desencadearam uma horrível limpeza étnica”, relatam.

A história de cada vítima parecia terminar com as palavras "existem milhares mais como nós".

Eles lembraram o caso de Leah Sharibu, a quem chamam de um” símbolo de coragem”.

“Essa adolescente cristã tinha 14 anos quando, em um ato de fé heroica, ela se recusou publicamente a se converter ao Islã, apesar das ameaças de seus captores terroristas encharcados de sangue. Aconteceu que estávamos lá no segundo aniversário de seu sequestro”, disseram.

Autoridades passivas

O presidente muçulmano da Nigéria, Muhammadu Buhari, compartilhou o testemunho cristão de Leah em uma declaração publicada em um importante jornal enquanto Abraham Cooper e Johnnie Moore estavam no país.

O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari. (Foto: Reprodução/Reuters)

"Leah permanece nas mãos dos terroristas", disse Buhari. "Eles dizem que é porque ela se recusa a renunciar à sua fé cristã. Dizemos que nenhuma pessoa tem o direito de forçar outra a mudar sua fé contra sua vontade, e que toda a vida é sagrada.”

Eles dizem que Buhari estava certo em fazer esses pronunciamentos, assim como os líderes cristãos fazem pronunciamentos semelhantes quando as vítimas são muçulmanas.

“No entanto, sua administração dominada pelos muçulmanos deve trabalhar mais para criar confiança entre o norte islâmico, o sul cristão e o meio misto do país. Dado que os terroristas praticam a jihad com cânticos de ‘Allahu Akbar’, não é surpresa que a vítima e o agressor vejam o conflito em termos religiosos”, criticaram.

“Certamente, existem muitos imãs que denunciam o sequestro de sua fé pelo Boko. Mesmo assim, os terroristas estão conseguindo travar um tipo de guerra santa”, dizem.

“A Nigéria deve tomar medidas para defender seus cidadãos das ameaças terroristas, para levar à justiça os assassinos, incendiários, sequestradores e estupradores. A alternativa é uma tempestade terrorista que poderia desestabilizar o país e a África Ocidental como um todo”, alertam.

Envolvimento americano

Os dois líderes dizem que os EUA deveriam entrar na questão. “Por que a América deveria se importar? Para começar, um estado nigeriano fracassado seria um desastre para seu povo, África e Estados Unidos. Mesmo que 5% da população jovem e massiva da Nigéria seja atraída para apoiar o Boko Haram, que prometeu lealdade ao Estado Islâmico, isso faria as ameaças islâmicas que irradiavam do Afeganistão parecerem brincadeira de criança”, afirmam.

Os dois concorram que tal situação poderia criar uma crise de refugiados mais aguda do que a desencadeada pelo conflito sírio. O” mundo poderia encontrar-se administrando uma perigosa mistura de terrorismo religioso (islâmico) por atores não estatais, intensificada pela desconfiança étnica, todos propensos à exploração por atores malignos como o regime iraniano”.

O cenário previsto é um dos motivos para que os EUA entrem na questão nigeriana: “Acreditamos que os Estados Unidos devem nomear um enviado especial para a região para trabalhar com o governo da Nigéria para enfrentar imediatamente os desafios de segurança da região”.

Abraham e Johnnie também entendem que “líderes religiosos de todas as religiões devem se solidarizar uns com os outros, desafiando o ódio que os terroristas pretendem fomentar”.

“Como um dos líderes cristãos mais influentes da Nigéria nos disse, ‘ontem foi o melhor dia para agir’. Em uma reunião separada, um dos imãs mais importantes do país disse praticamente o mesmo. Eles estão certos. O tempo está se esgotando”, concluíram.


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Após ter prédio confiscado, igreja passa a se reunir em container no Tajiquistão

Após ter prédio confiscado, igreja passa a se reunir em container no Tajiquistão

No final de 2019, o pastor Bahrom Kholmatov, do Tajiquistão - preso em 2017 por “extremismo”, incluindo depoimentos de que os vizinhos não conseguiam descansar em suas casas devido ao canto alto vindo da igreja por ele liderada - seria libertado seis meses antes de cumprir sua pena.

Ele saiu a tempo de comemorar o Natal de 2019 com sua família e os membros de sua igreja, mas se entristeceu ao saber que o prédio de sua igreja havia sido confiscado. Agora, os fiéis se reúnem em um container de 40 toneladas.

Enquanto ele esteve na prisão, a missão Portas Abertas acompanhou a família do pastor e recentemente, recebeu uma carta de Bahrom, agradecendo aos cristãos de diversas nações que oraram por ele durante esse período difícil. Na carta, ele também fala sobre a atual situação de sua igreja, que teve seu templo confiscado enquanto ele cumpria pena na prisão.

“Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus. O período de 2017 a 2019 foi de testes para nossa fé e um tempo de andar com Deus, não apenas para minha família, mas para muitas igrejas cristãs em nosso país. Esses desafios nos ensinaram a nos unir mais e confiar no Senhor durante as dificuldades”, iniciou o pastor em sua carta.

“Durante minha prisão, muitos cristãos de todo o mundo se solidarizaram conosco - evidenciados pelas cartas que recebi com suas palavras de conforto e apoio em oração”, acrescentou.

Pastor Bahrom destacou que quando soube que havia tantos cristãos orando por ele e sua família, isso lhe deu forças para não esmorecer na cadeia.

“Muitos cristãos oraram por mim e por minha família. Suas orações nos ajudaram a permanecer fortes, através de todas essas dificuldades para crescer espiritualmente e nos transformar na natureza de nosso Senhor Celestial! Obrigado de todo o meu coração! Glória a Deus!", disse.

“Deus se mostrou através de muitos irmãos e irmãs. Minha família e eu estamos muito felizes pelas orações e pelos cuidados físicos [Portas Abertas] me prestaram”, afirmou.

O pastor também pediu orações para que sua igreja consiga um prédio para se reunir e realizar seus cultos de adoração.

"No início do ano passado, minha igreja foi atacada por pessoas iníquas e o prédio da igreja foi confiscado pela Corte. Nossa igreja agora está se reunindo dentro de um container de 40 toneladas. Oramos agora por um novo edifício para nossa igreja. Também pedimos que vocês participem em oração e nos apoiem nisso. Deus abençoe todos vocês!", finalizou.


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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Jesus apareceu na Sapucaí?

Jesus apareceu na Sapucaí?

“Aparece lá!”, é o que falamos para colegas, parentes e amigos que gostaríamos que fossem em nossa casa, em nossa festa. Mas “aparece lá!” é muito vago. Sem dia, hora e local marcados e confirmados, será somente uma expressão jogada ao vento.

A Mangueira, no entanto, já vinha anunciando dia, hora, local e o impacto de seu desfile: Jesus vai aparecer na Sapucaí. Não assisti. Aliás, mesmo antes de confessar a fé que vivo, não via carnaval. Sempre achei perda de tempo, uma festa cansativa, repetitiva, chata. Respeito os milhões que gostam, e espero respeito aos milhões que não gostam, ainda que parte da mídia tente fazer acreditar que o brasileiro não vive sem carnaval. Vive. Alegra-se. E é muito feliz sem.

Não é a primeira e nem será a última vez que Jesus será o centro da polêmica. Artistas, políticos, humoristas, enfim, a fila é grande daqueles que já sacaram que Jesus expõe, impõe, incomoda, repercute, viraliza, vira notícia, inflama debates, tira muitos da zona de conforto, produz likes, provoca. Em sua maioria, não querem segui-lo, querem apenas pegar carona no poder que dEle emana para lhes garantir alguns minutos de fama.

Ano passado qual foi a polêmica que atraiu os holofotes? Lembra? Muitos ficaram indignados com a representação levada ao sambódromo paulista pela Gaviões da Fiel, cuja comissão de frente encenava uma disputa entre Jesus e o diabo. Recentemente a polêmica envolvendo Jesus ficou por conta do especial de natal do grupo de humor Porta dos Fundos, no qual apresenta um Jesus que não se encontra nos evangelhos.

A lista de filmes polêmicos também é longa. “O evangelho segundo São Mateus”, de Pasolini, mostra um Cristo mais humano que divino. “Jesus Cristo Superstar”, mostra um Jesus hippie, apaixonado por rock e com interesses sexuais. “A última tentação de Cristo”, de Scorcese, mostra um Jesus tendo que se livrar das tentações carnais. E a lista segue...

E quanto à mídia impressa? Livros, revistas, jornais e periódicos que já tentaram desconstruir o Cristo da Bíblia é de um volume incalculável. E isso desde o primeiro século da nossa era. Tempo esse que é calculado como a.C. e d.C., pois tudo e todos convergem para Ele, o Senhor da história.

Mas afinal, Jesus apareceu ou não na Sapucaí? Os tipos e figuras de Jesus que causam polêmicas e levantam discussões, sim, apareceram lá. Portanto, mais uma vez, expressões livres a respeito de Cristo, colocaram a Mangueira no centro do palco. Pelo que li, várias possibilidades da figura de Jesus foram pra avenida, como dizem, representações populares.

Argumentações teológicas não faltam, já li várias. Ele é onipresente, portanto, está em todos os lugares. Ele ama a todos, os pobres, os negros, as mulheres, os LGBTs, todos. Ele nos faz livres e ama a cada um como cada um é. As religiões não têm o monopólio da fé. Ele estava sendo assassinado no Holocausto, por que não estaria na avenida?

Ou seja, o que se vê é um grande contorcionismo ideológico, filosófico e hermenêutico, juntando partes da Bíblia e outras fontes conforme a conveniência, a fim de legitimar e validar o que interessa para cada causa e interpretação.

A cruz de Jesus, no entanto, não foi um evento para negros, LGBTs, mulheres, homens, brancos, ricos, pobres, latinos, asiáticos, europeus, africanos... Nada disso! O calvário foi um evento para livrar da morte eterna e dar a vida eterna a todo aquele que viesse a crer no unigênito do Pai, o Filho que foi dado em sacrifício por todos. O sacrifício da cruz não foi para minorias, maiorias, partidos, guetos, castas, elites, poderosos, indigentes, não! O Cristo da cruz é indomável, não é domesticável e nem manipulável, Sua graça salvadora é para todos!

Esse Jesus, de João 3:16, não apareceu lá. Como infelizmente não tem aparecido em certas igrejas, que lamentavelmente escolheram pregar e adorar um Jesus fraquinho, frágil, coitadinho, apaixonadinho e que só faz o que os filhinhos querem. Esse também não está na Bíblia. Esse tipo de Jesus é depressivo, vive refém de suas emoções desequilibradas, é abatido por tiros, ofensas e preconceitos. Mas não foi nada disso que fez morrer o Cristo da Bíblia. O Jesus de João 3:16 foi morto única e exclusivamente por causa dos nossos pecados, somente o sangue dEle pagaria a conta impagável que cada um de nós carrega enquanto não O recebe como seu Senhor e Salvador.

O Jesus que já apareceu uma vez e irá aparecer novamente, está bem explicado em Hebreus 9:28, “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar o pecado de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.” A cristandade ao redor do mundo aguarda ansiosa este dia, embora muitos zombem da nossa esperança e, entre esses muitos zombadores, muitos estavam ali na Sapucaí, acreditando naquelas representações de Cristo, enquanto com suas atitudes, escolhas, vocabulário e comportamentos que são marcas no carnaval, negavam o Jesus dos evangelhos.

Por último, fui pesquisar e dentre alguns significados da palavra Sapucaí, um deles me chamou a atenção. O dicionarioinformal.com.br dá a seguinte explicação: “Sapu vem do grego: armadilha. Caí vem do tupi-guarani e transformou-se no verbo cair. Portanto Sapucaí significa cair numa armadilha.” Cai nessa não. Se disserem pra você que Cristo está ali, acolá, lá, na avenida, não acredite. Porque quando for de fato Ele, todo olho O verá! Polêmicas, oportunismos e provocações passarão, Jesus jamais passará. Maranata!

Edmilson Ferreira Mendes é teólogo. Atua profissionalmente há mais de 20 anos na área de Propaganda e Marketing. Voluntariamente, exerce o pastorado há mais de dez anos. Além de conferencista e preletor em vários eventos, também é escritor, autor de quatro livros: '"Adolescência Virtual", "Por que esta geração não acorda?", "Caminhos" e "Aliança".

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Quem respeita a dor alheia exerce a misericórdia


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Cristãos são atacados por muçulmanos por causa da construção de igreja, no Paquistão

Cristãos são atacados por muçulmanos por causa da construção de igreja, no Paquistão

Um cristão paquistanês está parcialmente paralisado depois que uma multidão de muçulmanos matou dois cristãos e atacou outro com um machado por construir uma igreja em uma vila na província de Punjab.

Azeem Gulzar, 25, foi liberado do Hospital Civil Sahiwal em 24 de fevereiro, três semanas depois que sua família tentou resistir a 15 homens armados que tentaram derrubar o muro da igreja.

O alfaiate cristão doou seu lote de 51 metros quadrados em uma vila no distrito de Sahiwal, em Punjab, para uma igreja comunitária. A vila de maioria muçulmana é o lar de cerca de 150 cristãos.

O primo de Gulzar também foi baleado enquanto seu tio foi atacado com um machado, segundo o irmão mais novo de Gulzar, Waseem. Todos os três homens foram levados para um hospital, mas já foram liberados.

Wassem relatou que os planos para a construção da igreja atraíram a ira dos muçulmanos da área; o terreno faz divisa com a propriedade de Muhammad Liaqat, um professor muçulmano.

O ataque ocorreu após meses de desentendimentos entre a família de Gulzar e Muhammad Liaqat. O ataque também ocorreu após o consentimento do coordenador distrital para que a comunidade cristã construísse a igreja.

A família de Gulzar construiu um muro e uma porta no canteiro de obras em 2 de fevereiro. Mais tarde naquela noite, cerca de 15 muçulmanos desceram à propriedade para derrubar o muro. Quando Gulzar e sua família tentaram parar a destruição, eles foram atacados.

"Era domingo. Passamos o dia inteiro construindo o muro e terminamos às 19h”, disse Waseem. “Nós só queríamos proteger nossa propriedade contra qualquer ocupação forçada. Três horas depois, ouvimos uma multidão cantando à nossa porta. Enquanto tentávamos explicar nossa posição, alguém recorreu ao disparo aéreo. Meus irmãos foram os próximos alvos”.

Relatórios policiais arquivados

De acordo com o Centro de Assistência Jurídica, Assistência e Liquidação do Reino Unido, as comunidades muçulmana e cristã na área acusaram-se de lançar o ataque e dois relatórios policiais diferentes foram arquivados relacionados à briga.

Waseem disse à UCANews que, embora seu irmão tenha sido liberado do hospital na segunda-feira, ele não consegue se comunicar.

"Um dos meus primos está se recuperando do ferimento de uma bala que atingiu levemente seu crânio", disse Waseem. “Meu tio também foi ferido com um machado. Não somos ricos o suficiente para perseguir processos judiciais prolongados”.

O Paquistão é o quinto pior país do mundo em perseguição cristã, segundo a Lista Mundial de 2020 da Portas Abertas.

A Portas Abertas, que opera em mais de 60 países, relata que existem dezenas de ataques a cada ano contra igrejas e cemitérios no Paquistão.

Em novembro, 30 homens invadiram a Igreja Católica São Domingos no subdistrito de Arifwala, na província de Punjab. O muro e o portão da igreja foram destruídos e os atacantes derrubaram a cruz de um muro.

Em 2018, o Departamento de Estado dos EUA designou o Paquistão pela primeira vez como um "país de particular preocupação" por tolerar e se envolver em violações flagrantes da liberdade religiosa.

Considerando que a blasfêmia (insultar o Islã ou o profeta islâmico Muhammad) é um crime punível com a morte ou prisão, a lei é frequentemente abusada pelos muçulmanos para resolver disputas com minorias religiosas. Crimes horríveis sobre a multidão tiraram a vida de cristãos acusados ​​de blasfêmia, incluindo o linchamento de dois cristãos por uma multidão em 2014.

Muitos cristãos e outras minorias religiosas fugiram da perseguição no Paquistão e agora vivem como refugiados no Sri Lanka, Tailândia e Malásia.


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5 dicas para quem vai entrar no cursinho

5 dicas para quem vai entrar no cursinho

Ao terminar o Ensino Médio, muitos estudantes que não foram aprovados em uma universidade optam por continuar estudando em um curso pré-vestibular. E, por mais dedicado que você tenha sido no colégio, essa experiência exigirá um empenho diferente. 

No colégio, parte dos alunos se acostuma a estudar apenas para passar em um exame ou em uma prova bimestral. Segundo Heitor Ribeiro, coordenador do Anglo Vestibulares, isso faz com que eles não tenham a preocupação em fixar o conteúdo e estudem apenas na véspera das provas, algo que é impossível para o vestibular. “Outra diferença é que o cursinho também acaba tendo um ritmo muito maior, uma vez que se trata de uma revisão do conteúdo dos três anos do Ensino Médio”, diz.

E já parou para pensar que o final do ano será totalmente diferente? No Ensino Médio, o estudante relaxa no final do ano, afinal é o período de férias. Para quem presta vestibular, essa é justamente a época em se precisa ter mais disposição, já que os vestibulares mais tradicionais e concorridos começam no final de outubro e terminam no meio de janeiro. “É uma mudança muito grande. O estudante precisa se preparar para isso, ter gás e vontade, e estar no auge da preparação dele até o fim”, explica Marcelo Fonseca, coordenador Geral do Curso Etapa. 

Confira 5 dicas do Guia do Estudante para quem vai fazer cursinho pela primeira vez:

Rotina

A preocupação com a regularidade de seus horários é importante nesse momento. “O estudante deve fazer um planejamento e organizar sua carga horária de estudos, de forma responsável e respeitando seus limites: controlar a hora de dormir, de acordar, e alinhar os momentos de aula e de fazer as tarefas”, explica Heitor.

Segundo o coordenador, o cursinho exige que o aluno tenha maturidade e seja ativo no processo de aprendizagem. Assistir às aulas é muito importante, mas ele precisa fazer o seu trabalho individual de sentar e estudar. 

“É o famoso ‘aula dada, aula estudada’. É tudo muito rápido! Se o estudante perde o fio da meada, já era. Depois de assistir à aula, aquele dia deve ser dedicado a estudar, treinar e exercitar aquele conteúdo”, diz Marcelo. 

Faça simulados

Os benefícios de fazer os simulados propostos pelos cursinhos vai além do que apenas saber o estilo dos exames. “Muito mais do que o número de acertos, o simulado serve como forma de revisão, lugar para treinar estratégias de prova e também para você fazer uma análise daquilo que errou e buscar entender esses assuntos”, diz Heitor.

Essa análise é importante mesmo quando o estudante vai bem, porque é necessário verificar se esse “bem” é verdadeiro. “No simulado, chutar e acertar é erro. O vestibulando precisa analisar por que não sabia resolver aquela questão e correr atrás do conteúdo”, completa Marcelo. 

Tire suas dúvidas

É importante que o estudante tire suas dúvidas de verdade. Se não conseguem resolver um exercício, muitos apenas olham a resolução e passam para a próxima pergunta. Mas é fundamental resolver o exercício com o máximo de afinco e realmente entender o motivo de não ter conseguido acertar. 

Isso vale tanto para testes quanto para dissertativas. “Responda a pergunta como se fosse apresentá-la ao examinador. Letra bonita e resposta organizada, sintética e no espaço disponibilizado no vestibular. Não é esboço nem rascunho”, aconselha Marcelo. Depois, pegue a sua resposta e compare com a oficial. Se elas não baterem, estude e tente responder novamente. 

Treine a redação

A redação tem grande peso nos vestibulares e o estudante deve praticá-la ao longo do ano buscando constantemente o aperfeiçoamento. Nada de deixar para fazer redações apenas quando as provas se aproximarem.

Muito equilíbrio

Alimentar-se mal, deixar de ir ao médico e perder noites de sono são algumas atitudes que podem causar grandes estragos e prejudicar todo o esforço que o estudantes teve. Por isso é importante balancear toda a dedicação e garra com o bem-estar físico e mental.

O vestibulando precisa estar bem física, mental e emocionalmente. Se não estiver nesse estado vai ter um resultado aquém do que poderia. “Não é abrir mão de tudo, pensando que assim vai merecer uma vaga, mas ter uma rotina de boa alimentação, sono de qualidade, momentos de lazer e atividade física regular. Vestibular é eficiência, não sofrimento”, diz Marcelo. 


5 dicas para quem vai entrar no cursinho publicado primeiro em https://guiame.com.br

Ossobuco com polenta

Ossobuco com polenta

Ingredientes

Óleo
2 ossobucos
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto
1 cenoura picada
1 cebola picada
3 dentes de alho picados
1 talo de salsão picado
1 folha de louro
4 colheres de extrato de tomate
1 xícara de vinho tinto seco
4 xícaras de caldo de carne
Tomilho a gosto
2 ½ xícaras de caldo de legumes
¾ de xícara de mistura de polenta instantânea
2 colheres de sopa de manteiga
Parmesão ralado para finalizar

Modo de Preparo

Temperar os ossobucos com sal e pimenta-do-reino. Em uma panela bem quente, dispor o óleo e selar os ossobucos dos dois lados. Reservar.

Dispor mais óleo na mesma panela e refogar a cenoura até ficar bem dourada. Juntar a cebola, o alho o salsão e o louro e refogar bem.

Dispor o extrato de tomate, o vinho tinto e o caldo de carne.

Retornar os ossobucos para a panela, tampar e deixar cozinhar por 1 hora. (se necessário adicionar mais água) Corrigir o sal e adicionar o tomilho. Reservar.

Em uma panela, ferver o caldo de legumes. Juntar a farinha de milho aos poucos sempre mexendo para não empelotar. Cozinhar por 20 minutos sempre mexendo. Juntar a manteiga e misturar até derreter.

Servir a polenta cremosa polvilhada com queijo parmesão ralado e o ossobuco com molho por cima.


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Rotina de cuidados para ajudar o cabelo a crescer

Rotina de cuidados para ajudar o cabelo a crescer

Como vai a saúde do seu couro cabeludo? A pergunta pode parecer estranha, mas ela pode ser a resposta para a falta de brilho e vitalidade para os fios danificados. O ritual de higienizar, esfoliar e hidratar a região ganhou até nome fora do Brasil: é a skin-fication, que significa tratar o couro cabeludo (e os cabelos) do mesmo jeito que você se dedica à pele do rosto.  

Procedimentos químicos, como escovas progressivas, alisamentos e colorações — além do uso frequente de secador e chapinha — afetam a saúde do couro cabeludo e podem causar desequilíbrio na flora bacteriana capilar, gerando distúrbios como caspa, descamação, dermatite seborreica e outros problemas. Isso sem contar queda e redução no crescimento dos fios.  

Fatores como estresse, poluição e até uma alimentação desequilibrada também são determinantes para a saúde do couro cabeludo. O resultado? Cabelos secos, quebradiços e sem vida.  

"Manter uma rotina diária, semanal ou mensal para esta região deixa o cabelo com mais hidratação, brilho, aumento do comprimento e espessura dos fios. Apesar de estar na moda, acredito que estes hábitos vieram para ficar", afirma Michelle Palmiro, dermatologista, cosmiatra e tricologista.

Rotina de cuidados 

O ritual de beleza e cuidados com o couro cabeludo começa pela higienização, uma limpeza profunda feita com uma leve pressão da ponta dos dedos sobre a pele da região. Mas cuidado: é sem usar as unhas. Bruno Burato, dermatologista da clínica Leger, alerta que xampus e condicionadores muito agressivos, que tenham sal e pH alcalinos em sua composição, devem ser evitados, pois fazem com que os cabelos percam proteínas essenciais e ressequem com facilidade.  

Em segundo lugar aparece a esfoliação semanal, para remover as células mortas, resíduos acumulados, sebo em excesso e até as escamas da caspa. Além disso, o procedimento melhora a circulação local e facilita a penetração de vitaminas e minerais que favorecem a saúde e o crescimento dos fios.  

Já a hidratação do couro cabeludo controla a descamação da área e ajuda na retenção de água que é passada para os fios. "Existem produtos específicos que podem hidratar diretamente o couro cabeludo, sem deixá-lo oleoso e sem obstruir os poros", garante a cosmetóloga Heloisa Olivan.  

Mudança de hábitos 

No dia a dia, uma simples mudança de hábitos também é capaz de dar mais saúde ao couro cabeludo. Uma delas é lavar os fios em temperatura menor que 25 graus, já que a água quente potencializa a ação das glândulas sebáceas e, consequentemente, aumenta a oleosidade. Outra dica é enxaguar bem a região para evitar acúmulo de produtos na raiz dos cabelos.  

Não é preciso abolir de vez o secador: se for usá-lo, o truque é manter distância mínima de 30 cm do couro cabeludo e, no caso da chapinha, pelo menos 1,5 cm longe da raiz para não causar danos pelo excesso de calor. E não esqueça que uma alimentação saudável, rica em proteínas e aminoácidos, e a ingestão de água cuidam do couro cabeludo de dentro para fora e mantém os cabelos fortes e brilhantes.  

Couro cabeludo também envelhece 

Se a rotina de cuidados com o rosto visa retardar os efeitos do tempo e deixar a cútis cada vez mais jovem e viçosa, o mesmo vale para a "pele do cabelo". Heloisa Olivan explica que a velocidade do envelhecimento do couro cabeludo é muito maior se comparada à da pele do corpo e da face.  

"Acredita-se que o couro cabeludo envelhece de 10 a 12 vezes mais rápido do que a pele do corpo e cerca de 5 a 6 vezes mais rápido do que a pele do rosto, apresentando menor número de folículos em atividade", conta.  

"Além disso, com a queda na produção de colágeno e proteínas de sustentação inerente ao processo de envelhecimento, o couro cabeludo e os fios de cabelo perdem seu vigor, cor e brilho", diz Heloisa.  

Não é à toa que produtos à base de ácido salicílico, ácido retinóico, vitaminas C, A e E, probióticos e minerais como zinco e selênio, por exemplo, que normalmente estão presentes em itens de skincare, também estão sendo usados nos tratamentos com o couro cabeludo.  

Tipos de couro cabeludo 

Para tratar a região, o primeiro passo é reconhecer que a rotina de beleza não para na testa. Depois, é preciso identificar o tipo de couro cabeludo e investir em produtos específicos para cada um deles. Assim como a pele, ele pode ser normal, seco ou oleoso.  

Como o couro cabeludo tem a mesma estrutura da pele, de modo geral, quando a cútis é naturalmente oleosa, a tendência é que a raiz dos cabelos também seja. E isso vale para os demais tipos também. 

A falta de cuidados e higiene adequada de acordo com as particularidades de cada couro cabeludo pode acarretar em problemas graves. Isso acontece porque as glândulas sebáceas mantêm a produção de sebo, acarretando no entupimento do folículo piloso que é responsável pela produção do fio - e ocasionando queda de cabelo.  

"Falta de limpeza do couro cabeludo pode acumular oleosidade e aumentar a produção de sebo, obstruindo os poros e fazendo cabelo cair", diz Bruno Burato.


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Asia Bibi, cristã paquistanesa acusada de blasfêmia, pede asilo à França

Asia Bibi, cristã paquistanesa acusada de blasfêmia, pede asilo à França

Asia Bibi, a cristã paquistanesa que passou anos no corredor da morte após uma condenação por blasfêmia em 2010, disse na segunda-feira (24) que está buscando asilo político do governo francês.

“Meu grande desejo é morar na França”, disse Bibi em entrevista à rádio RTL, em sua primeira viagem à França desde que foi com a família para o Canadá em 2018.

Sua visita ocorre algumas semanas após a publicação de seu livro, “Enfin Libre!” (Enfim Livre) em francês no mês passado, com uma versão em inglês prevista para ser lançada em setembro.

“A França é o país de onde recebi minha nova vida... Anne-Isabelle é um anjo para mim”, disse referindo-se à jornalista francesa Anne-Isabelle Tollet, que realizou uma longa campanha por sua libertação e colaborou com o livro de Bibi.

Na terça-feira, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, teria concedido um certificado de cidadania honorária reconhecido a Bibi pela cidade em 2014, quando ela ainda estava atrás das grades.

Ela disse que não tinha nenhuma reunião agendada com o presidente Emmanuel Macron, mas “obviamente, eu gostaria que o presidente ouvisse meu pedido”.

Em seu livro, Bibi narra as condições do pesadelo a que foi submetida na prisão até sua libertação em 2018, em meio a um clamor internacional por sua liberdade. A absolvição provocou protestos violentos no Paquistão de maioria muçulmana, onde os cristãos são frequentemente alvo de perseguição.

Mais tarde, ela fugiu com sua família para o Canadá, onde vive em um local não revelado sob proteção policial.

“Obviamente, sou imensamente grata ao Canadá”, disse Bibi, acrescentando que agora queria trabalhar “de mãos dadas” com Tollet para instar as autoridades do Paquistão a libertar outras pessoas presas pelas leis anti-blasfêmia do país.

“Exílio para sempre”

As acusações contra Bibi foram feitas em 2009, quando agricultoras muçulmanas que estavam trabalhando ao lado dela se recusaram a compartilhar a água porque ela era cristã.

Depois de uma discussão, uma mulher muçulmana procurou um clérigo local e acusou Bibi de cometer blasfêmia contra o profeta Maomé.

Apesar de sua notável absolvição pelo chefe de justiça do Paquistão, os ativistas alertaram que a liberdade de Bibi provavelmente significaria uma vida ameaçada por extremistas que pedem sua morte.

Em seu livro, ela também conta a dificuldade de se adaptar à nova vida e a dor de viver longe de outros membros da família. “O Paquistão é o meu país. Eu amo meu país, mas estou no exílio para sempre”, escreveu ela.


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Revolução silenciosa contra a família e a infância

Revolução silenciosa contra a família e a infância

Num mundo de tantas modificações e crises, não é possível funcionar como sempre o fizemos. É preciso renovar, reinventar, aprender, procurar saídas, ter a humildade de admitir que não temos todas as respostas. Somente assim criaremos filhos saudáveis e não presenciaremos a dissolução e extinção da família.

Existe uma revolução silenciosa que atinge a família de modo cruel – os pais não estão sabendo como educar seus filhos e as pessoas não sabem como construir relacionamentos duradouros. A maioria quer resolver os problemas com soluções exteriores como: mais dinheiro, carro novo, casa melhor, outro amor, dando todo conforto à família. As pessoas esquecem que os males nascem no coração, portanto, não adiantam soluções exteriores quando o real problema está dentro do ser humano.

Todos nós experimentamos conflitos relacionais. Fugir deles ou ignorá-los não adianta. O poeta português Luís de Camões afirmou que não se aprende na fantasia, sonhando, imaginando ou estudando somente. Aprendemos vendo, tratando e pelejando.

Prevenir é sempre o melhor remédio. Não podemos perpetuar os mesmos erros. Conflitos são, até certo ponto, normais. Ninguém pode viver inteiramente livre deles. Na verdade, não são os conflitos que acabam com as melhores ou piores relações.

O que determina o fim delas são as atitudes e decisões que tomamos diante das discórdias.

Um relacionamento que dá certo é um edifício que tem de ser construído todos os dias. Quem age motivado pela ira, mentira, amargura, irritabilidade e infidelidade, jamais é feliz. É a paz que alicerça o amor, e não a ira. É a verdade que promove a confiança, e não a mentira. É o perdão que traz reconciliação, e não a amargura. É a sensibilidade que permite o diálogo, e não a irritabilidade. É a fidelidade que garante que o relacionamento será capaz de durar até a morte, e não a infidelidade. Esquecer essas verdades é um convite ao desastre.

A meta do relacionamento nunca foi e nunca será a destruição ou extinção da família, mas o saneamento das relações. Oportunidades aparecem quando os obstáculos são superados; problemas são resolvidos, abrindo caminhos para o entendimento, a maturidade e o crescimento. O relacionamento deve evoluir e transformar-se, e não se deteriorar. Tudo isso para você viver plena e abundantemente o amor. O amor atravessa barreiras, une extremos e transforma tudo e todos por onde passa; guiado por ele, você supera dificuldades, vence limitações, ultrapassa conflitos e alcança aquilo que julgava impossível.

Para sanar problemas e facilitar as relações, busque conhecimento bíblico sobre casamento, educação de filhos, e livros de profissionais cristão da área da saúde mental, relacionamentos, sempre visando buscar melhorar. Todo aquele que busca melhorar seus relacionamentos e viver uma vida que realmente vale a pena deve observar com atenção redobrada, todas os conselhos sobre uma vida em família saudável. Temos que buscar conhecimento a fim de  abrir caminhos para a compreensão de atitudes e comportamentos, muitas vezes, incompreensíveis àqueles que vivem os conflitos, precisam buscar conhecimento e modelar bons exemplos de família saudável,  para sua  mente, espírito  coração ,  precisamos sempre buscar compreender o comportamento e as reações humanas, para resolver inúmeros conflito e garantir que situações externas não interfiram em sua família e na educação dos seu filhos.

Extraído dos livros: Como fazer de seu filho uma criança feliz e Limites, de Marisa Lobo

Por Marisa Lobo é psicóloga, especialista em Direitos Humanos e autora dos livros "Por que as pessoas Mentem?", "A Ideologia de Gênero na Educação" e "Famílias em Perigo".

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Aborto, uma verdadeira indústria da morte


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