sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Egito inaugura museu para homenagear 21 cristãos mortos pelo Estado Islâmico

Egito inaugura museu para homenagear 21 cristãos mortos pelo Estado Islâmico

No quinto aniversário da morte de 21 cristãos pelo Estado Islâmico (EI), um museu foi aberto no Egito para homenagear os homens coptas que foram martirizados em 2015. A decapitação foi filmada e exibida em um vídeo que chocou o mundo.

O memorial foi construído em Al Our, que fica na província de Minya e foi inaugurado em 15 de fevereiro, também denominado como o dia dos 21 mártires coptas.

O vídeo que mostra a execução em massa circulou por todo o mundo e se tornou uma representação trágica do martírio dos dias modernos para as pessoas que nunca haviam visto imagens da perseguição de muitas comunidades cristãs.

Vinte homens eram do Egito e um de Gana, eles apareceram ajoelhados, conforme ordenado pelos terroristas, que os decapitaram e jogaram seus corpos em uma vala comum.

Uma grande população de cristãos do Egito vive em Minya, onde os mártires egípcios também eram residentes. O museu está dentro de uma igreja copta, que foi totalmente financiada pelo governo egípcio e construída na vila dos mártires, segundo o Cairo Scene.

O museu inclui um panorama documental que descreve os detalhes do sequestro e decapitação dos 21 homens.

São exposições sobre a vida das vítimas, desde o momento de seu sequestro até o repatriamento de seus corpos para o Egito. Estes foram encontrados dois anos após o massacre.

Também há um santuário com seus restos mortais, bem como os caixões que seus corpos foram transportados da Líbia, segundo a Cena Cario.

Os coptas continuam enfrentando perseguição hoje, geralmente em todos os níveis da sociedade, e continuam sendo alvos de grupos jihadistas como o Estado Islâmico.


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