O presidente da Agência de Defesa Agropecuária, Alberto da Rocha, compareceu à Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, dia 23, para esclarecer questionamentos, especialmente os feitos pelo deputado Zé Roberto (PT).
A reunião ocorreu por conta da Comissão de Administração, Trabalho, Defesa do Consumidor, Transporte, Desenvolvimento Urbano e Serviço Público.
Entre os pontos questionados estão o fechamento de escritórios e a realocação de servidores. De acordo com Rocha, o processo ocorreu em diálogo com os servidores.
“Alguns foram reaproveitados em outros órgãos estaduais, outros ficaram na Adapec, mas em municípios distintos”, explicou o dirigente. “De fato, eles estavam mal distribuídos”, concluiu.
Sobre o recolhimento de embalagens de agrotóxicos, Zé Roberto considerou as centrais distantes dos produtores. “Acredito que é muito difícil alguém sair de Sítio Novo e devolver em Imperatriz (MA)”, comentou. No entanto, conforme técnicos da agência, o Brasil tem uma das melhores taxas de recolhimento do mundo, 95%.
O parlamentar mencionou ainda que órgãos como a Defensoria Pública Estadual e o Ministério Público enfrentam dificuldades para identificar e punir usuários em casos de contaminação.
Técnicos da Adapec explicaram que, por lei, a responsabilidade é compartilhada nas diversas etapas de produção e distribuição do produto. Dizem, porém, haver instrumentos de controle, que vão das notas fiscais emitidas no ato da aquisição, passam pelos receituários agronômicos, até os cadastros de usuários mantidos por associações de revenda.
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