terça-feira, 17 de março de 2020

Igrejas são atacadas por feministas em protestos no México, Colômbia e Chile

Igrejas são atacadas por feministas em protestos no México, Colômbia e Chile

Igrejas Católicas foram vandalizadas por grupos feministas radicais durante protestos no Dia da Internacional Mulher no Chile, Colômbia e México, pichando suas paredes com frases contra a Igreja e a favor do aborto.

Em Santiago, igrejas que fazem parte do patrimônio cultural e religioso do Chile se tornaram alvos de ataques durante as manifestações. Entre elas estão a Igreja de São Francisco da Alameda e a Igreja Gratidão Nacional, que foram pichadas com slogans como “igreja cúmplice”, “fábrica de estupradores”, “aborto legal”, “os pró-vidas são pró-balas” e “Deus não existe”.

No México, as feministas causaram danos em edifícios públicos e privados, mas atacaram os templos católicos com mais vigor. Manifestantes danificaram a Arquidiocese de Hermosillo, no estado de Sonora, e tentaram entrar para profanar o templo. 

Na Colômbia, um grupo de feministas invadiu a paróquia A Sagrada Paixão, em Bogotá, e deixou frases nas paredes em favor do aborto e contra os sacerdotes, enquanto cantavam canções ofensivas. 

A onda de vandalismo também ocorreu em outras cidades da Colômbia, como Medellín e Cali. Usando lenços verdes, que é o símbolo dos grupos abortistas, feministas picharam os templos com frases como “padres estupradores” e “encobridores”.


Fachada exterior da Igreja da Gratidão Nacional, Santiago, Chile. (Foto: Giselle Vargas/ACI Prensa)

Em um comunicado publicado em 9 de março, o Arcebispo de Hermosillo, Dom Ruy Rendón, disse que “as marchas são bem-vindas, desde que sejam marcadas pelo respeito e pela paz”.

“Os danos causados à propriedade são materiais e têm reparo, não há dúvida. Deus nos conceda ver-nos livres do ódio e ressentimento que são gerados no coração, porque causam tal violência, que destrói as pessoas a partir do interior, divide as famílias e a sociedade em geral”, afirmou.

No Chile, o padre Isauro Covilli, disse à ACI Prensa que “as demandas sociais são justas e históricas”, no entanto, “ninguém pode danificar o patrimônio que é comum”.

“Rejeitamos todas as situações de violência, estamos cansados ​​disso, dos pequenos grupos que são, na verdade, anarquistas que destroem e parece que as demandas servem como pretexto para seus fins que são destrutivos”, disse.


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