A China comemorou o 70º aniversário de sua revolução comunista, exibindo seu poder militar nesta terça-feira (1). Isso ocorre depois que confrontos violentos eclodiram nas últimas semanas, em Hong Kong e protestos continuaram hoje contra o regime comunista de Pequim.
O desfile militar mostrou o crescente avanço da China como uma potência global cada vez mais ambiciosa, destacando a rápida tecnologia avançada de armas, incluindo mísseis que supostamente podem atingir os EUA em 30 minutos.
Filas de soldados marcharam em passos largos após o presidente Xi Jinping e outros líderes na Praça Tiananmen. O "Exército de Libertação Popular" da China é o maior exército do mundo, com dois milhões de homens e mulheres fardados.
Enquanto o governo da China celebra o comunismo, os manifestantes de Hong Kong estão determinados a combater a celebração com pedidos de liberdade.
Um manifestante foi baleado e gravemente ferido durante as manifestações desta terça-feira. O fim de semana também trouxe confrontos violentos para os protestos pró-democracia, lembrando cinco anos atrás, quando a comemoração pacífica do Movimento Umbrella terminou em caos. Os manifestantes jogaram tijolos e bombas de gasolina na sede do governo, enquanto a polícia os dispersava com canhões de água e gás lacrimogêneo. Os manifestantes também atearam fogo na entrada da estação de metrô.
A demonstração de raiva dos cidadãos de Hong Kong é uma tentativa de ofuscar a grande celebração do 70º Dia da Fundação na China.
O que pode preocupar Pequim e o Partido Comunista é que mesmo os estudantes secundários muito jovens estão dispostos a deixar suas aulas para desafiar os líderes do governo de Hong Kong e da China.
Esses jovens — sobretudo os cristãos — estão gritando: "Avivamento em Hong Kong! Revolução dos nossos tempos". Eles são enfáticos em seu clamor, porque sabem que são os mais são afetados quando seus direitos e liberdades sob o acordo de dois sistemas de um país estão sendo corroídos pela China e seus líderes.
Mas o líder estudantil pró-democracia Joshua Wong está otimista, especialmente depois de testemunhar perante o Congresso dos EUA, onde a lei de direitos humanos de Hong Kong está perto de obter aprovação. Isso irritou o Partido Comunista chinês.
Wong disse à CBN News: "Quando o projeto de lei sobre direitos humanos e democracia já tiver passado no Senado e no comitê da Câmara, podemos fazer com que as pessoas de Hong Kong tomem consciência de como a comunidade internacional se posiciona com Hong Kong. Espero que nosso movimento possa avançar com vitória. Quando enfrentamos dificuldades, ainda estamos otimistas em perceber que Deus abrirá caminho ".
Jovens clamam por avivamento em meio a protestos contra o comunismo em Hong Kong publicado primeiro em https://guiame.com.br
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